Once Upon a Winter

To become spring, accept the risk of winter
To become presence, accept the risk of absence
We are lost in this city, where we shouldn’t be at all
Where we searched for flowers, and found nothing but snow

It’s this city of tears
That has gone into mourning
Still beating with my heart
But with undercurrent of woe

I belong to the mountains
And always did so
I belong to the mountains
And always will do
They were my first love
Where they end, I begin
Bury me deep inside their womb
The only place I ever felt home

Cause home is not just the place where I was born
Also, the place where I want to get buried
The place beyond the pines where distance has no meaning
Where we still sing those old songs that remind us of our fall

We are torn between nostalgia for the familiar
And an urge for the foreign and strange
We are tied to bridges that cave in or burn
Sometimes we are homesick most for places we’ve never known

If only the sea was merciful
Wash me away to the silencing shores
If only the sea was merciful
As merciful as a morning in winter

My dear, you can cut all the flowers
But you can’t keep spring from rising
It’s strange why autumns is so beautiful
Yet everything starves, everything dies

Everything dies

Cause home is not just the place where I was born
Also, the place where I want to get buried
The place beyond the pines where distance has no meaning
Where we still sing those old songs that remind us of our fall

Cause though I’m often in the depths of misery
There’s still calmness, there’s still music inside me
Just wish Decembers would wipe memories away
Like they mercilessly wiped away the last years

If only the sea was merciful
Wash me away to the silencing shores
If only the sea was merciful
As merciful as a morning in winter

Era Uma Vez No Inverno

Para se tornar primavera, aceite o risco do inverno
Para se tornar presença, aceite o risco da ausência
Estamos perdidos nesta cidade, onde não deveríamos estar
Onde procuramos flores e não encontramos nada além de neve

É esta cidade de lágrimas
Que entrou em luto
Ainda batendo com meu coração
Mas com corrente de aflição

Eu pertenço às montanhas
E sempre pertenci
Eu pertenço às montanhas
E sempre pertençerei
Elas foram meu primeiro amor
Onde elas terminam, eu começo
Enterre-me bem no fundo de seu útero
O único lugar onde me senti em casa

Porque casa não é apenas o lugar onde nasci
Mas também é, o lugar onde eu quero ser enterrado
O lugar além dos pinheiros onde a distância não tem significado
Onde ainda cantamos aquelas velhas canções que nos lembram de nossa queda

Estamos divididos entre a nostalgia do familiar
E um desejo pelo estrangeiro e estranho
Estamos amarrados a pontes que desabam ou queimam
Às vezes, sentimos mais saudades de lugares que nunca conhecemos

Se ao menos o mar fosse misericordioso
Para me levar para as praias silenciosas
Se ao menos o mar fosse misericordioso
Tão misericordioso como uma manhã de inverno

Minha querida você pode cortar todas as flores
Mas você não pode evitar que a primavera nasça
É estranho porque o outono é tão bonito
No entanto, tudo morre de fome, tudo morre

Tudo morre

Porque casa não é apenas o lugar onde nasci
Além disso, o lugar onde eu quero ser enterrado
O lugar além dos pinheiros onde a distância não tem significado
Onde ainda cantamos aquelas velhas canções que nos lembram de nossa queda

Porque embora eu frequentemente esteja nas profundezas da miséria
Ainda há calma, ainda há música dentro de mim
Só queria que dezembro apagasse as memórias
Como eles varreram impiedosamente nos últimos anos

Se ao menos o mar fosse misericordioso
Para me levar para as praias silenciosas
Se ao menos o mar fosse misericordioso
Tão misericordioso como uma manhã de inverno

Composição: