Sei lá
Tudo parece estranho
As coisas já não são como eram antes
Eu já nem me conheço mais
Me perdi quando tentava me encontrar

Sei que não fui o melhor pra você
Mas talvez você também não tenha feito o melhor pra mim
Nos dois somos iguais
Singelos prisioneiros buscando a saída desse caos

Somos prisioneiros do amanhã
Presos a correntes invisíveis
Sempre um passo pra frente
E dois pra trás

Somos prisioneiros do amanhã
Presos a correntes invisíveis
Sempre um passo pra frente
E dois pra trás

Do amanhã não sei
O que posso esperar
Em meio a esse caos e pesadelo

Já não sei mas o que faço
Só não vou me entregar

Eu navego por esse mar de sorrisos falsos
Mas sei que um dia tudo isso vai se adormecer
Aqui é onde a esperança brotará
Simples e singela como o Sol do amanhecer

Trás de volta a vontade de viver
Pra acabar com essa distância entre eu e você

Somos prisioneiros do amanhã
Presos a correntes invisíveis
Sempre um passo pra frente
E dois pra trás

Somos prisioneiros do amanhã
Presos a correntes invisíveis
Sempre um passo pra frente
E dois pra trás

Somos prisioneiros do amanhã
Presos a correntes invisíveis
Sempre um passo pra frente
E dois pra trás

Somos prisioneiros do amanhã
Presos a correntes invisíveis
Sempre um passo pra frente
E dois pra trás

Hoje eu me peguei
De novo olhando a sua foto
Pensando no que não fiz
Por não ter coragem e nem tempo

Sempre adiando
Compromissos importantes
Eu penso em até parar
Mas só por alguns instantes

Composição: H.B.BOTELHO, MATEUS NAZA