In Clairvoyant Prophanity
For a myriad ages untold I have seeked for celestial harmony,
handling star-drawn forces as naught.
Clothed in a web of illusive shades,
mocking the nitwits I rode the superior blaze.
The immeasurable cosmos was mine to explore,
and I wandered trough countless existences.
Sucking the predacious essence of carnal sin
I witnessed the vortex of nocuous cruelties.
In all Neptune's tempestuous seas I the scion of the fathomless depths
was blessed with the solemn gift of unfolding the unconcious mysteries.
All the secrets yet to unveil by the circles of time became evident before my inner eye...
And in blasphemic clearness I perceived the penetrating future of our cosmic vehicle.
I may shape the nightly shadows of Mandragora's domain.
To shelter from the world's sight.
I may set new limits for my dimensional existence,
to effortlessly transcend the gates of mortality...
I experienced the spiritual metamorphosis
which led me to the fundamental antagonism between all infinite cryptic fountains
and the sightless ignorance of human kind.
In a world devoured by blindness and falsity the phantom's defying laughter was mine...
(Part two: a new appearance is rising)
Baptized in a fire-ring's flames the cosmic forces still unfold before me.
An omnipotence obscure to mortal beeings pours through all my innerself.
I have become the thrice-gifted demiurg, the most ancient eyesight of the universe.
The unnumbered times I entered the fire of the stars
finally formed a deep-written stigma into my eternity's appearance.
Na Profanidade Clarividente
Por eras incontáveis eu busquei a harmonia celestial,
manipulando forças desenhadas pelas estrelas como se nada.
Vestido em uma teia de sombras ilusórias,
zoando os idiotas, eu cavalguei a chama superior.
O cosmos imensurável era meu para explorar,
e eu vaguei por existências sem fim.
Sugando a essência predatória do pecado carnal
eu testemunhei o vórtice das crueldades nocivas.
Em todos os mares tempestuosos de Netuno, eu, o descendente das profundezas insondáveis
fui abençoado com o solene dom de desvendar os mistérios inconscientes.
Todos os segredos ainda a serem revelados pelos círculos do tempo tornaram-se evidentes diante do meu olhar interior...
E em uma clareza blasfema eu percebi o futuro penetrante do nosso veículo cósmico.
Eu posso moldar as sombras noturnas do domínio da Mandrágora.
Para me proteger da visão do mundo.
Eu posso estabelecer novos limites para minha existência dimensional,
para transcender sem esforço os portões da mortalidade...
Eu experimentei a metamorfose espiritual
que me levou ao antagonismo fundamental entre todas as fontes criptográficas infinitas
e a ignorância cega da humanidade.
Em um mundo devorado pela cegueira e falsidade, a risada desafiadora do fantasma era minha...
(Parte dois: uma nova aparência está surgindo)
Batizado nas chamas do anel de fogo, as forças cósmicas ainda se desdobram diante de mim.
Uma onipotência obscura para os seres mortais flui por todo o meu ser interior.
Eu me tornei o demiurgo triplo presenteado, a visão mais antiga do universo.
As incontáveis vezes que entrei no fogo das estrelas
finalmente formaram um estigma profundamente escrito na aparência da minha eternidade.