Batem, batem, quem será?
Sempre, sempre, sempre lá!
Um estranho, majestoso
Dele nunca viste igual!
Ah! Minha alma não retardes
Em abrir-lhe o teu portal!

Batem, batem, quem será?
Sempre, sempre, sempre lá!
Emperrada e rija a porta
Mui custosa de se abrir
Pois pecados arraigados
Teimam sempre em resistir!

Batem, batem, quem será?
Sempre, sempre, sempre lá!
Bate à porta a mão ferida
E com paciente amor
Teu descuido lamentando
Ainda espera o Salvador!

Entra, entra, meu Jesus!
Dá-me, dá-me tua luz!
Longo tempo resistindo
Desprezei o teu amor
Mas agora tens entrada
Na minha alma, ó redentor!

Composição: Sarah Poulton Kalley