Capítulo Nove: Jardim das Fadas

Lost in the woods, a world unseen, she came to me, the fairy queen.

So frozen eyes enlighten my path, the strangest eyes I've ever met.

Yes, the fairy queen, she came to me, to reveal to me all her poetry.

Heaven burned in my cold eyes, for the touch of her I'd lose my life...

Oh fairy queen, reveal to me, I'm not the one I used to be, within these walls I'm caged by thee, my soul's forgotten into your fields.

Now I've got my queen, she dances with me and all the flowers all around me are brighter then the light, I see.

Now I walk around in her malicious paradise and golden cages and golden paths surround me.

I've never been lost in such splendour, I am so far gone and dancing in the light again...

And now that I face this I realize I'm losing the light.

It's cold in this marble walled room and as I sit twisted here with your nails brutally pierced in my flesh, full of torment I stay awake, full of torment I taste my pain, full of stupor I see your face.

The whole I gave, the whole you took and in the cathedral of lust where our prayers are consumed, it's colder.

Under our shroud of passion my blood's becoming yours, under our shroud of passion my soul's becoming...

Yours!

When... I reach... the abyss, your cruel paradise still expects.

The distance... between us...

I'd kill...

As I need your embrace once again.

The touch of your poisonous lips through my weak mortal shell, come to me, while I sleep, your serpent kiss is my hell.

Now... I... Stay... Here... Gold... Turns... To rust... And fear... I... Behold... The mist... Appear... I... Just want... To disappear...

Now my beloved queen's no more with me, the flowers grey and the dark sets all over.

I'm alone and useless now in this malicious paradise, no one can see me as I travel so hopeless.

I'll never see again so much splendour, the day is far gone and fallen is the night once more.

So now that I can see me I realize I'll never more behold the light.

Perdida na floresta, um mundo invisível, ela veio até mim, a rainha das fadas.

Olhos congelados iluminam meu caminho, os olhos mais estranhos que já conheci.

Sim, a rainha das fadas, ela veio até mim, para me revelar toda a sua poesia.

O céu queimou em meus olhos frios, pelo toque dela eu perderia minha vida...

Oh rainha das fadas, revele-me, não sou mais quem eu costumava ser, dentro dessas paredes estou preso a ti, minha alma esquecida em seus campos.

Agora tenho minha rainha, ela dança comigo e todas as flores ao meu redor são mais brilhantes que a luz que vejo.

Agora eu ando em seu paraíso maligno e gaiolas douradas e caminhos dourados me cercam.

Nunca estive perdido em tanta esplendor, estou tão longe e dançando na luz novamente...

E agora que enfrento isso, percebo que estou perdendo a luz.

Está frio nesta sala de paredes de mármore e enquanto me sento torcido aqui com suas unhas brutalmente cravadas na minha carne, cheio de tormento eu fico acordado, cheio de tormento eu saboreio minha dor, cheio de atordoamento eu vejo seu rosto.

O todo que eu dei, o todo que você levou e na catedral da luxúria onde nossas orações são consumidas, está mais frio.

Sob nosso manto de paixão meu sangue está se tornando seu, sob nosso manto de paixão minha alma está se tornando...

Sua!

Quando... eu alcanço... o abismo, seu cruel paraíso ainda espera.

A distância... entre nós...

Eu mataria...

Pois preciso do seu abraço mais uma vez.

O toque dos seus lábios venenosos através da minha frágil casca mortal, venha até mim, enquanto eu durmo, seu beijo de serpente é meu inferno.

Agora... eu... fico... aqui... Ouro... se... torna... ferrugem... E medo... eu... contemplo... A névoa... aparecer... Eu... só quero... desaparecer...

Agora minha amada rainha não está mais comigo, as flores cinzas e a escuridão se espalha por toda parte.

Estou sozinho e inútil agora neste paraíso maligno, ninguém pode me ver enquanto viajo tão desesperançado.

Nunca mais verei tanta esplendor, o dia já se foi e a noite caiu mais uma vez.

Então agora que posso me ver, percebo que nunca mais verei a luz.