Por Sempre

Media batalla puideches gañar
Pero outra media perderás
Sen opción a poder decidir marcado

Son preguntas sen resposta dos postrados ante as portas
Do paraíso limpo, sen dereitos adquiridos
Sanción por acción, son os vales asumidos
Portar a cruz, condénate por sempre

Froita do mal que ben soubeches tragar
Inocencia cortada, un cabrón quixo gozar
Foron regras duras difíciles de acatar
Desconfianza dos que queren vivir en paz

Notar o alento de quen te quere atrapar
Erro pagado, as garras oprimen
Non hai nada que soñar para quen non pode durmir
Acusado nos medios non poderás persuadir

Quebra a barreira obrigándote a enfrontar
Se non chega o fin, sempre hai contas que saldar

Destino cruel un capricho do creador
Futuro inxusto, imposible acometer
Non hai tempo que gañar cando só queda sufrir
Historia amarga condena á repetición

Por sempre

Média batalha pudeste vencer
Mas outra meia perderá
Sem opção de poder decidir marcação

São perguntas sem resposta dos postrados diante das portas
Do paraíso limpo, sem direitos adquiridos
Sanção por ação, são os vales assumidos
Levar a cruz, condénate para sempre

Fruta do mal do que bem soubeste engolir
Inocência cortada, um tolo queria gozar
Foram regras duras difíceis de acatar
Desconfiança dos que querem viver em paz

Notar o fôlego de quem te ama pegar
Erro pago, as garras oprimem
Não há nada que sonhar para quem não consegue dormir
Acusado na mídia não pode persuadir

Quebra a barreira obrigándote a enfrentar
Se não fosse o fim, há sempre contas que pagar

Destino cruel um capricho do criador
Futuro injusto, impossível realizar
Não há tempo a ganhar quando só resta sofrer
História amarga condenação à repetição

Composição: