Toma-se um homem
Feito de nada como nós
Em tamanho natural

Toma-se um homem
Feito de nada como nós
Em tamanho natural

Embebe-se-lhe a carne
De um jeito irracional
Como a fome, como o ódio

Embebe-se-lhe a carne
De um jeito irracional
Como a fome, como o ódio

Depois, perto do fim
Levanta-se o pendão
E toca-se o clarim
E toca-se o clarim

Serve-se morto
Serve-se morto
Morto, morto

Serve-se morto
Serve-se morto

Composição: Edgard Scandurra / Marcos Valadão / Andre Jung / Ricardo Gaspa / Esteves / Reinaldo Ferreira