395px

Dê a Mão, Meu Filho

Isabel Parra

Póngale el hombro, m'hijito

Póngale el hombro, m'hijito,
despercúdase, Luchito,
no se quede, Fernandito,
tan lejano y calladito.

- ¡Claro que no, pué'!

Las señoras dan ejemplo,
los chiquillos bien contentos
de partir cada domingo
a apoyar el nuevo intento.

Por el norte, centro y sur
va la máquina girando,
cuántos brazos desafiando
al esfuerzo necesario,
los domingos solidarios
del trabajo voluntario.

Póngale el hombro, m'hijito,
si hasta la televisión
encontró bella razón
y salió por la nación
alegrando a los chilenos
que encontraron un consuelo
trabajando bajo el cielo.

Póngale el hombro, m'hijito,
que el trabajo es medicina,
deje ya las aspirinas
que las cortinas son finas
para ver los resultados
del esfuerzo desplegado;
aunque bien terremoteado
el cobre es recuperado,
a pesar de los pesares
nuestro Chile está salvado.

Dê a Mão, Meu Filho

Dê a mão, meu filho,
se sacuda, Luchito,
não fique, Fernandito,
tão distante e caladinho.

- Claro que não, pô!

As senhoras dão exemplo,
os meninos bem contentes
pra sair todo domingo
apoiar a nova tentativa.

Pelo norte, centro e sul
vai a máquina girando,
quantos braços desafiando
o esforço necessário,
os domingos solidários
do trabalho voluntário.

Dê a mão, meu filho,
se até a televisão
encontrou uma bela razão
e saiu pela nação
alegrando os chilenos
que acharam um consolo
trabalhando sob o céu.

Dê a mão, meu filho,
que o trabalho é remédio,
deixe as aspirinas de lado
que as cortinas são finas
pra ver os resultados
do esforço empregado;
embora bem abalado
o cobre é recuperado,
a pesar de todos os pesares
nosso Chile está salvo.

Composição: Isabel Parra