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Vozes de Satã (part. Carlos Blanco)

Jauria Santa

Voces de Satan (part. Carlos Blanco)

Llevo meses que no miro la luz del Sol
Me la paso drogado, viajando, no entiendo, así la paso yo
En mi nube que viaja y que viaja y no veo razón
Solo veo veladoras que le pongo a mi San Judas por un día mejor

Ya no puedo bajar
Prefiero andar volando que vivir con soledad
Alguien me está llamando, son las voces de Satán
Que me pide que fume, que la neta siempre fume que nada me va a cambiar
Si todita la culpa, la neta que ya fue mía desde que te fui a probar

No puedo bajar mi tristeza, ¿cómo sacarte de mi cabeza?
Mandamos a chingar su madre cada promesa, todo me pesa
A veces siento que me besa y de alejarnos naturaleza
Lo vivo y lo canto, lo cuento
Me doy cuenta de cuánto extraño tu belleza

Las drogas me llevan muy lejos
Un camino me hizo pendejo
No cambio, no creo llegar viejo
Pero qué hago, no tomo consejos

Me alejo de la gente buena
Soy un idiota que vive la pena
Ya no sonrío, de nadie confío
Y todo me enferma, me hizo un problema

No puedo, no puedo, no puedo, cambiar no puedo
Lo intento, lo intento y lo intento de nuevo
Quisiera fuera un sueño, pero estoy despierto
Entiendo, soy el dueño de este cuerpo muerto

Prefiero andar volando que vivir con soledad
Alguien me está llamando, son las voces de Satán
Que me pide que fume, que la neta siempre fume que nada me va a cambiar
Si todita la culpa, la neta que ya fue mía desde que te fui a probar

Prefiero andar volando que vivir con soledad
Alguien me está llamando, son las voces de Satán
Que me pide que fume, que la neta siempre fume que nada me va a cambiar
Si todita la culpa, la neta que ya fue mía desde que te fui a probar

Vozes de Satã (part. Carlos Blanco)

Faz meses que não vejo a luz do Sol
Só fico chapado, viajando, não entendo, assim eu passo
Na minha nuvem que viaja e viaja e não vejo razão
Só vejo velas que acendo pro meu São Judas por um dia melhor

Não consigo descer
Prefiro ficar voando do que viver na solidão
Alguém tá me chamando, são as vozes de Satã
Que me pede pra fumar, que a real é que eu sempre fume, que nada vai me mudar
Se toda a culpa, a real é que já foi minha desde que te fui experimentar

Não consigo tirar minha tristeza, como te tirar da minha cabeça?
Mandei pra aquele lugar cada promessa, tudo me pesa
Às vezes sinto que me beija e de nos afastar, natureza
Eu vivo e canto, eu conto
Percebo o quanto eu sinto falta da sua beleza

As drogas me levam muito longe
Um caminho me deixou burro
Não mudo, não acho que vou ficar velho
Mas o que eu faço, não sigo conselhos

Me afasto da gente boa
Sou um idiota que vive a dor
Já não sorrio, de ninguém confio
E tudo me deixa doente, virou um problema

Não consigo, não consigo, não consigo, mudar não consigo
Tento, tento e tento de novo
Queria que fosse um sonho, mas tô acordado
Entendo, sou o dono desse corpo morto

Prefiro ficar voando do que viver na solidão
Alguém tá me chamando, são as vozes de Satã
Que me pede pra fumar, que a real é que eu sempre fume, que nada vai me mudar
Se toda a culpa, a real é que já foi minha desde que te fui experimentar

Prefiro ficar voando do que viver na solidão
Alguém tá me chamando, são as vozes de Satã
Que me pede pra fumar, que a real é que eu sempre fume, que nada vai me mudar
Se toda a culpa, a real é que já foi minha desde que te fui experimentar

Composição: Jauría santa