Dos Cigarrillos

El fuego que existía entre nosotros dos
Éramos máquinas de tirar, dos cigarrillos
Las calles se abrían al vernos pasar
Perfecta sincronía, un buen presentimiento

Tenerte a mi lado y ver amanecer
Siempre quería más contigo
Recuerdo tus latidos, si no fue ayer
Quién me dice cuando ha sido

Recuerdo los primeros polvos como ayer
Las tardes que nunca terminan, que derroche de pereza
Tu piel como mi casa, como mi refugio
Éramos máquinas de sentir, dos cigarrillos

Pasó, el veneno nos descubrió
Pasó, las cenizas no saben bien

Pasó, nos cansamos de pertenecer
Pasó, las cenizas no saben bien

El fuego que salía de nosotros dos
Éramos máquinas de tirar, dos cigarrillos
Las calles se incendiaban cuando caminábamos
Tu paso destruía, mi mano en tu cintura

Y en los subterráneos de mi corazón
Algo se clausuró al perdernos
No dejo que ninguna vaya mas allá
Yo te construyo un monumento

Dois cigarros

O fogo que estava entre nós
Estávamos jogando máquinas, dois cigarros
As ruas foram abertas quando passamos
Timing perfeito, um bom sentimento

Ter você ao meu lado e ver o sol nascer
Você sempre quis mais
Lembro-me de seu coração, se fosse ontem
Quem me diz quando foi

Eu me lembro como ontem a poeira primeiro
As tardes que nunca terminam, o desperdício é de preguiça
Sua pele como a minha casa, meu refúgio
Estávamos sentindo máquinas, dois cigarros

Aconteceu, descobrimos o veneno
Ao longo, as cinzas não tem certeza

Aconteceu, temos cansado de pertença
Ao longo, as cinzas não tem certeza

O incêndio que deixou dois de nós
Estávamos jogando máquinas, dois cigarros
As ruas foram queimados ao caminhar
Seu caminho destruído, minha mão na sua cintura

E no porão do meu coração
Algo foi fechado por perder
Eu não deixo qualquer ultrapassam
Eu vou construir um monumento

Composição: