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Borrando

Jerónimo Verdún

Desdibujando

Te vas desdibujando y no estás
Para verte hay que estarse quieto
Sin mover el mar

Entiendo como es la paz
Pero lejos de asustarte
Puedo ser ese silencio igual

Te ibas desdibujando
Flotabas tan cerca mío
Y en la pendiente más verdadera, pero precaria
Volviste para abrazarme hoy

Los ojos no preguntan dónde están
Solo saben el secreto
Que un tanto se aferra al Sol

Quisiera conocerte y cuidar
No hay estrella más estrella
Que la que me alumbra el alma

Te ibas desdibujando
Flotabas tan cerca mío
Y en la pendiente más verdadera, pero precaria
Volviste para abrazarme

Te ibas desdibujando
Flotabas tan cerca mío
Y en la pendiente más verdadera, pero precaria
Volviste para abrazarme hoy

Borrando

Você está se apagando e não está
Para te ver é preciso ficar quieto
Sem mexer o mar

Entendo como é a paz
Mas longe de te assustar
Posso ser esse silêncio também

Você estava se apagando
Flutuava tão perto de mim
E na encosta mais verdadeira, porém precária
Você voltou para me abraçar hoje

Os olhos não perguntam onde estão
Apenas conhecem o segredo
Que um pouco se agarra ao Sol

Gostaria de te conhecer e cuidar
Não há estrela mais estrela
Do que aquela que ilumina minha alma

Você estava se apagando
Flutuava tão perto de mim
E na encosta mais verdadeira, porém precária
Você voltou para me abraçar

Você estava se apagando
Flutuava tão perto de mim
E na encosta mais verdadeira, porém precária
Você voltou para me abraçar hoje

Composição: Jeronimo Verdun