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Em Tempos de Vidala e Realidade

Jerónimo Verdún

En Tiempos de Vidala y Realidad

Llegue alternando mis reservas para hoy
Como es que el silencio no me pesa, no hay dolor
El tiempo es civilizado, nosotros no
Llegue con la posible rectitud sin conocer amor

Recito estas palabras de idiota, de traición
Entiendo el significado aunque no veo
Demente la naturaleza que se creo
Para que convirtamos la proeza en ilusión

Y la vida no es un sueño
Solo es corta, solo es corta
Eso dicen los científicos quizá
Que la vida, que la vida, no es verdad

Rozando tus valiosos mediodías me esfumo
Teniendo en cuenta que no existe nada, no estoy
Escucho voces que me llaman, serás vos
Tratando de interpretarlas sigo al Sol

Y la vida es un niño
Que tropieza, que tropieza
Se levanta llora y patalea
Es la vida, es la vida quien se cae

Em Tempos de Vidala e Realidade

Cheguei alternando minhas reservas para hoje
Como o silêncio não me pesa, não há dor
O tempo é civilizado, nós não
Cheguei com a possível retidão sem conhecer o amor

Recito essas palavras de idiota, de traição
Entendo o significado mesmo sem ver
Louca é a natureza que se criou
Para que transformemos o feito em ilusão

E a vida não é um sonho
Só é curta, só é curta
Isso é o que dizem os cientistas talvez
Que a vida, que a vida, não é verdade

Rozando seus valiosos meios-dias eu desapareço
Levando em conta que não há nada, não estou
Ouço vozes que me chamam, será você
Tentando interpretá-las, sigo o Sol

E a vida é uma criança
Que tropeça, que tropeça
Levanta, chora e esperneia
É a vida, é a vida que cai

Composição: Jeronimo Verdun