Norma
Pregunto yo
Sin avisar
Si quieren ver
Que estamos acá
Y ustedes también
Pregunto yo
Sin ánimos de ofender
Si nos quieren ver
Hace falta ver la nube
Y si no viene el verano
Y me acostumbro a la lluvia
Y no llega el amanecer
Y perder la fe
Esa que no es religiosa
Y que no juzga
Cuestiono yo
Sin rezongar
Ni discutirte
Si vos también estas acá
Sin hacer tanta alharaca
Asumo yo
Que ya no hay norma
Ni deber
Que desobedecer
Si norma es un nombre de señora
Y si no viene el verano
Y me acostumbro a la lluvia
Y no llega el amanecer
Y perder la fe
Esa que no es religiosa
Y que no juzga
Esta onomatopeya me atropella desde ayer
Por eso sigo en invierno en invierno cantandoles
Norma
Eu pergunto
Sem avisar
Se querem ver
Que estamos aqui
E vocês também
Eu pergunto
Sem querer ofender
Se nos querem ver
Faz falta ver a nuvem
E se o verão não vem
E eu me acostumo à chuva
E não chega o amanhecer
E perco a fé
Aquela que não é religiosa
E que não julga
Eu questiono
Sem resmungar
Nem discutir com você
Se você também está aqui
Sem fazer tanto alvoroço
Eu assumo
Que já não há norma
Nem dever
Que desobedecer
Se norma é o nome de uma senhora
E se o verão não vem
E eu me acostumo à chuva
E não chega o amanhecer
E perco a fé
Aquela que não é religiosa
E que não julga
Essa onomatopeia me atropela desde ontem
Por isso sigo no inverno, no inverno, cantando pra vocês
Composição: Jeronimo Verdun / Joaquín Plada