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Como as margaridas

José Rótulo

Como las margaritas

Le pregunté a la flor si tú me quieres mucho
y contestó la flor que sí, otras que no.
Y en esa incertidumbre de ver que no me quieres,
mi corazón se muere de pena y de dolor.
Cuando me dices sí renace mi esperanza
y vuelvo a preguntar, celoso de tu amor.
Entonces como un eco de tus mismas palabras,
dice la margarita que no me quieres, no.

Dice la flor, dice que sí, dice que no.
Igual que tú, me dice sí, me dice no.
Cuando tu me besas yo me digo con razón,
mintió la flor.
Si después de un beso no me quieres, pienso yo,
mintió el amor.
Dice que sí, que sí, que sí, que sí, que no.
¿Por qué razón me dice sí, me dice no?
No me digas nunca que jamás
tu me darás el corazón,
porque si no, me matarás.

Como as margaridas

Perguntei à flor se você me ama muito
ela respondeu que sim, outras disseram que não.
E nessa incerteza de ver que você não me quer,
meu coração morre de tristeza e dor.
Quando você diz que sim, renasce minha esperança
e eu volto a perguntar, ciumento do seu amor.
Então, como um eco das suas mesmas palavras,
diz a margarida que você não me quer, não.

Diz a flor, diz que sim, diz que não.
Igual a você, me diz que sim, me diz que não.
Quando você me beija, eu me digo com razão,
mentiu a flor.
Se depois de um beijo você não me quer, eu penso,
mentiu o amor.
Diz que sim, que sim, que sim, que sim, que não.
Por que razão me diz que sim, me diz que não?
Nunca me diga que jamais
tu vai me dar seu coração,
porque se não, você vai me matar.

Composição: