Versos A Susana
Un puerto y otro puerto
y otro tal vez manana
vere otros mas lejanos
sirve cafe Susana
Yo adoro la blancura de tus manos
la calle es una exclamacion inquieta
la madama esta hechando los cerrojos
dejame ver tu cara, tu careta
yo adoro la ternura de tus ojos.
La flauta del grumete se ha callado
pero el silencio ha sido agujereado
por el filoso alerta de la ronda
sirve cafe Susana
Un parroquiano dile que no entre
me ahoga el humo de una pena onda
y yo alabo el cansancio de tu vientre
yo adoro la blancura de tus manos
y yo alabo el cansancio de tu vientre
yo adoro la blancura de tus manos.
La flauta del grumete se ha callado
pero el silencio ha sido agujereado
por el filosofo alerta de la ronda
sirve cafe Susana.
Versos Para Susana
Um porto e outro porto
E outro talvez amanhã
Ver outros mais distantes
Serve café, Susana
Eu adoro a brancura das suas mãos
A rua é uma exclamação inquieta
A madame tá fechando as portas
Deixa eu ver seu rosto, sua máscara
Eu adoro a ternura dos seus olhos.
A flauta do grumete se calou
Mas o silêncio foi furado
Pelo alerta afiado da ronda
Serve café, Susana
Um freguês, diz pra não entrar
O fumo de uma dor me sufoca
E eu exalto o cansaço do seu ventre
Eu adoro a brancura das suas mãos
E eu exalto o cansaço do seu ventre
Eu adoro a brancura das suas mãos.
A flauta do grumete se calou
Mas o silêncio foi furado
Pelo alerta afiado da ronda
Serve café, Susana.