395px

O Tarta (part. Alberto Echagüe)

Juan D'arienzo

El Tarta (part. Alberto Echagüe)

Yo no tango tungo tengo
Ya me cacha
Cacha en diez
Empieza el lío

Es la luenga lunga lengua
Que se amaca que se araca
Tranca digo

Yo jamón jamás la pata
Nunca mato nunca meto
Que embromar
Y pa' calma colmo peso
Paso el día sin hablar

Yo lluvia llave llevo
Treinta abriles sobre mí
Soy pobre muy enredo
Pero honrado de verdad

Soy solo no soy tero
Soy soltero y no soy gil
Y pronto vento y piba
He de ligar

Por norma parlo poco
Porque peco por hablar
El viaje, vieja dice
Que su hijita no es pa' mi
Que ñaca naca
Nota mi defecto
Mucho más
Y al ñudo el forcejear
Nació pa' mi

Tengo mecha
Mucha cancha
Y a un sin pleto
Plato plata
Me voy en fija

Si al casorio
Se me oponen
Que me escupo
Que me escapo
Con la chiva
Con la chica
Digo y vale
Es el viento
Que si el vento
Es pa' mi mal
De mi pucho
Pecho sale
El amor que he de brindar

O Tarta (part. Alberto Echagüe)

Eu não tenho tango nem tenho
Já me pega
Pega em dez
Começa a confusão

É a longa língua
Que se balança, que se enrola
Tranca, digo

Eu presunto, nunca a pata
Nunca mato, nunca me meto
Que confusão
E para acalmar, peso
Passo o dia sem falar

Eu levo chuva, chave
Trinta anos sobre mim
Sou pobre, muito enrolado
Mas honesto de verdade

Estou sozinho, não sou tolo
Sou solteiro e não sou bobo
E logo, vento e garota
Hei de conquistar

Por norma, falo pouco
Porque erro ao falar
A viagem, a velha diz
Que sua filhinha não é para mim
Que não, não
Nota meu defeito
Muito mais
E ao lutar, o nó
Nasceu para mim

Tenho pavio
Muita experiência
E a um sem prato
Prata
Vou direto

Se ao casamento
Se opuserem a mim
Que me escarro
Que me escapo
Com a chiva
Com a garota
Digo e vale
É o vento
Que se o vento
For meu mal
Do meu cachimbo
Peito sai
O amor que hei de oferecer

Composição: Emilio Fresedo