Sobre Tormentas
Nunca jamás imagine que acaso
Tus besos se volviesen rancios
Que un apagón, tormento sin testigo
Se ha destintado en tus muestras de cariño
Como paseando en veredas opuestas
Tu más ingeniosa respuesta
Fue murmurar que nada había ocurrido
Por otro amante, tus labios me han herido
Supe- recordando lo dicho-
Resistir mi presente
Busqué en incendio de soles
Cubrir mi rencor
Como refugiando al olvido
Desistiendo a lo urgente
Fue cobarde lo mío
Y de engaño has querido
Burlar mi dolor
Mira, quien dice la verdad no mira
Mira, que en tu mirada hay mentiras
Tira de la cuerda de quien mendigas
Porque siempre volverás
Y aunque el cielo caiga al mar
Nunca dejaré crecer
Las tormentas de otro amor
Sobre Tempestades
Nunca imaginei que por acaso
Seus beijos se tornassem rançosos
Que um apagão, tormento sem testemunha
Se desbotou em suas demonstrações de carinho
Como passeando em caminhos opostos
Sua resposta mais engenhosa
Foi murmurar que nada havia acontecido
Por outro amante, seus lábios me feriram
Soube - lembrando o que foi dito -
Resistir ao meu presente
Busquei no incêndio de sóis
Cobrir meu rancor
Como refugiando ao esquecimento
Desistindo do urgente
Foi covarde da minha parte
E de engano você quis
Zombar da minha dor
Veja, quem diz a verdade não olha
Veja, que em seu olhar há mentiras
Puxe a corda de quem você mendiga
Porque sempre voltará
E mesmo que o céu caia no mar
Nunca deixarei crescer
As tempestades de outro amor