Orixá e rei, da antiga Daomé
É o dono da vidência
É meu pai Oxumarê

Orixá e rei, da antiga Daomé
É o dono da vidência
É meu pai Oxumarê

É o Deus da terra
Vem em forma de serpente
Ele é cobra ele é gente
É o início e o fim da fé

Orixá encantado
Ele é a dualidade
Serpenteando toda terra
Traz com ele a saudade

Tu és riqueza
És início, prosperidade
Representa os movimentos
De Ewá és a metade

Divino Pai
Que nasceu com duas formas
Uma é bela como o arco-íris
E a outra é uma cobra

E foi aí
Que Nanã lhe abandonou
Mas por ordem de Olorum
Iemanjá quem lhe criou

Te ensinou o caminho
Do mistério e duplicidade
Conhecimento, vida e morte
Do amor e a maldade

Quando a chuva cai
E escorre pelo chão
Vai levando todo sofrimento
Vai limpando meu coração

Tua faca de cobre
Quando o firmamento riscou
Transformou a chuva em cores
Transformou a dor no amor

Orixá e rei, da antiga Daomé
É o dono da vidência
É meu pai Oxumarê

Orixá e rei, da antiga Daomé
É o dono da vidência
É meu pai Oxumarê

É meu pai Oxumarê
É meu pai Oxumarê

Composição: Marluci Teodora Ferreira