Para Quererte Naci

Sos la tibia resolana,
Sos la tibia resolana
Que calienta mi existir,
La que no me hace sentir
El frio de la mañana,
Sos grueso poncho de lana
Que cobija mi osamenta,
Contra la ruda tormenta
De mi vida borrascosa,
La que en noche tenebrosa
La paz de mi alma sustenta.

Quisiera desparramar,
Quisiera desparramar
Florcitas en tu camino,
Para que tu pie divino
No se fuese a lastimar;
Yo me quisiera explicar
Pero a explicarme no acierto,
De que sos el cielo abierto
Donde quisiera subir,
Para quedarme a vivir
Como paria en el desierto,

Yo pa' quererte nací,
Yo pa' quererte he nacido,
Paloma del alma mia;
Soy matrero y quién diría
Que vos sola me has vencido;
Un algo desconocido
Siento que mi amor provoca,
Y con una fuerza loca
Siento que se va mi alma,
Y sólo encuentro la calma
Cuando te beso en la boca.

Para Quererte nascia

Sos tíbia brilho,
Sos tíbia brilho
Isso aquece a minha existência,
O que não me faz sentir
Na manhã fria,
Sos grosso poncho de lã
Abrigando meus ossos,
Contra a tempestade áspero
Da minha vida de tempestade,
A noite escura que
A paz de minha alma descansa.

Eu espalharei,
Eu espalharei
Florzinhas em seu caminho,
Obtendo seus pés divinos
Eu não estava ferido;
Eu gostaria de me explicar
Mas eu não conseguem explicar,
Eles são a céu aberto
Onde é que ascender,
Para ficar e viver
Como um pária no deserto

Eu pa 'Eu nasci para te amar,
Eu pa 'Eu nasci para te amar,
Pomba da minha alma;
Eu sou e quem eu ilegalizar
Que você me batido sozinho;
Um algo desconhecido
O Amor causas,
E com uma força insana
Eu sinto que minha alma se foi,
E eu só encontrar a calma
Quando eu te beijo na boca.

Composição: Carlos Gardel / Francisco Martino / José Razzano