Albero
Su uno scoglio battuto dalle onde,
Marcio di salsedine trafitto da un sole immobile resiste,
Arcigno caparbio un pino storto e nano,
Arcigno caparbio, resiste,
Affonda le radici nella poca terra,
Corroso da un vento carico di mare si torce si flette
Ma non si lascia andare,
Rimane abbarbicato a quell'esile sperone volontà di esserci,
Volontà di farcela se ripenso adesso a quel pino storto e nano,
Mi dà coraggio più di stupide parole che mi
Dico ogni giorno per non lasciarmi andare,
Quel pino storto e nano arcigno e caparbio
Pinheiro Resiliente
Em uma pedra batida pelas ondas,
Morrendo de sal, perfurado por um sol imóvel, resiste,
Teimoso e torto, um pinheiro anão,
Teimoso e torto, resiste,
Afunda as raízes na pouca terra,
Corroído por um vento carregado de mar, se torce, se dobra
Mas não se deixa levar,
Fica agarrado àquela frágil saliência, vontade de estar aqui,
Vontade de conseguir, se agora eu penso naquele pinheiro torto e anão,
Ele me dá coragem mais do que palavras bobas que eu
Digo todo dia pra não me deixar levar,
Aquele pinheiro torto e anão, teimoso e forte.