Quando morre o dia
Penso nos meus irmãos da África
Vivendo o dia a dia
Passando pela agonia de passar
Fome, sede, não tem educação
Morre cedo, não tem forças irmão

Eles na pele trazem a noite
Na boca brilha o luar
Trazem a força e a magia
Presente nos orixás
Trazem a música no sangue
E o batuque no seu coração
Do sofrimento faz arte
Alegria de uma multidão
Intolerância e preconceito
Não entendem que eles são feitos de música

Quando vem a noite
Sinto o frio que dói no coração
A mãe não consegue dormir
Vendo o seu filho deitado ao chão
Frio, fome, não tem saúde não
Morre, cedo, não tem forças irmão

Eles na pele trazem a noite
Na boca brilha o luar
Trazem a força e a magia
Presente nos orixás
Trazem a música no sangue
E o batuque no seu coração
Do sofrimento faz arte
Alegria de uma multidão
Intolerância e preconceito
Não entendem que eles são feitos de música

Composição: Victor Badaró