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A T A R A X I A

La Casa Azul

A T A R A X I A

Me vas a perdonar
Me entretuve algo más de la cuenta
Sin querer se me fue la cabeza
Y no caí

En lo tarde que era ya
Hay que ver cómo trepa la hiedra
Habrá que podar, intentar contenerla
Antes de abril

Cuánto quisiera poder hablar
A estas horas el miedo no me deja ni respirar
Expandirme dentro de ti
Es lo poco que puede hacerme revivir
No quiero nada más

Haces que pueda dormir
Que pueda imaginar
Haces que pueda inhibir
Mi flujo neuronal

Tú haces que el tiempo se detenga
Y se quede todo en blanco
Y ya no piense en nada, nada más
Tú ves una luz en mí
Que nadie vio jamás

Tú consigues redimir
Mi poca voluntad
Tú entras de lleno en mi organismo
Inyectándome ataraxia
Ya no siento nada, nada, nada
Nada más

Qué poca capacidad
De tener el control de mi vida
De vencer a esta eterna desidia
Ineptitud
Forjada a base de esquivar
La verdad que me desprotegía
Y exponía mis sombras
Mi falta de actitud

Echo de menos poder hablar
A estas horas el miedo no me deja ni respirar
Expandirme dentro de ti
Es lo poco que puede hacerme revivir
No quiero nada más
Haces que pueda dormir
Que pueda imaginar

Haces que pueda inhibir
Mi flujo neuronal
Tú haces que el tiempo se detenga
Y se quede todo en blanco
Y ya no piense en nada, nada más
Tú ves una luz en mí
Que nadie vio jamás

Tú consigues redimir
Mi poca voluntad
Tú entras de lleno en mi organismo
Inyectándome ataraxia
Ya no siento nada, nada, nada
Nada más

Qué poca capacidad
De tener el control de mi vida
Haces que pueda dormir
Que pueda imaginar
Haces que pueda inhibir
Mi flujo neuronal

Tú haces que el tiempo se detenga
Y se quede todo en blanco
Y ya no piense en nada, nada más
Tú ves una luz en mí
Que nadie vio jamás

Tú consigues redimir
Mi poca voluntad
Tú entras de lleno en mi organismo
Me inyectas ataraxia
Ya no siento nada, nada, nada
Nada más

A T A R A X I A

Voce vai me perdoar
Eu me diverti um pouco mais
Sem querer, minha cabeça foi embora
E eu não caí

Quão tarde já era
Você tem que ver como a hera sobe
Teremos que podar, tentar contê-lo
Antes de abril

Como eu gostaria de poder falar
Nessas horas, o medo nem me deixa respirar
Me expandir dentro de você
É o pouco que pode me reviver
Não quero mais nada

Voce me faz dormir
Você pode imaginar
Você me faz inibir
Meu fluxo neural

Você faz o tempo parar
E deixou tudo em branco
E não pense mais em nada
Você vê uma luz em mim
Que ninguém nunca viu

Você consegue resgatar
Minha pequena vontade
Você entra totalmente no meu corpo
Me injetando ataraxia
Eu não sinto nada, nada, nada
Nada mais

Que pouca capacidade
De estar no controle da minha vida
Para superar essa eternidade ociosidade
Inepto
Forjado esquivando-se
A verdade que eu estava desprotegido
E expus minhas sombras
Minha falta de atitude

Sinto falta de poder falar
Nessas horas, o medo nem me deixa respirar
Me expandir dentro de você
É o pouco que pode me reviver
Não quero mais nada
Voce me faz dormir
Você pode imaginar

Você me faz inibir
Meu fluxo neural
Você faz o tempo parar
E deixou tudo em branco
E não pense mais em nada
Você vê uma luz em mim
Que ninguém nunca viu

Você consegue resgatar
Minha pequena vontade
Você entra totalmente no meu corpo
Me injetando ataraxia
Eu não sinto nada, nada, nada
Nada mais

Que pouca capacidade
De estar no controle da minha vida
Voce me faz dormir
Você pode imaginar
Você me faz inibir
Meu fluxo neural

Você faz o tempo parar
E deixou tudo em branco
E não pense mais em nada
Você vê uma luz em mim
Que ninguém nunca viu

Você consegue resgatar
Minha pequena vontade
Você entra totalmente no meu corpo
Você me injeta ataraxia
Eu não sinto nada, nada, nada
Nada mais

Composição: