Télégraphe

Télégraphe
Je prends la onzième ligne
Je valide mon ticket magnétique
Je ne suis plus capable de rester en surface
(Émotivité) J'établis le contact visuel
Je percute le couloir (couloir couloir)
Je ressens la vibration du contact sonore

Viens voir un peu ce qu'il se passe station Télégraphe
La honte te prend d'un coup, te jette dans un trou
Paris est une machine qui te perce la tête
Viens voir un peu ce qu'il se passe station Télégraphe

She wake up at the station for traffic exchange
Took the boat from express in Touquet Paris, plage

Bonjour à vous, je reviens vous importuner
Je vous explique ma vie problématique
J'me présente j'suis Véronique, on m'appelle la femme toxique
Ça fait 10 ans que j'm'encrasse, je n'connais plus la surface
Vous savez c'est pas facile, je n'ai pas de domicile
En plein dans la merde je vis
Dans le rectum de Paris
J'accelere et pousse le levier
Lui ne pense qu'à se piquer
J'me sens belle dans les tunnels
Mes pilules me donnent des ailes
La mort va bientôt m'appeler
Je vais devoir me lever
Cette odeur, quelle horreur
Oui j'ai peur, quelle horreur

Châtelet

Merci à vous d'avoir tenté votre chance
Pour vous la vie s'arrête là
Vous ne pourrez aller plus loin
Le crédit est épuisé, il n'y a plus d'issue
Retournez à Télégraphe, tout ça n'a plus d'importance

Telégrafo

Telégrafo
Eu pego a décima primeira linha
Valido meu bilhete magnético
Não consigo mais ficar na superfície
(Emocionalidade) eu faço contato visual
Eu cheguei no corredor (corredor)
Eu sinto a vibração do contato sonoro

Venha ver o que está acontecendo na estação telégrafo
A vergonha te leva de repente, te joga em um buraco
Paris é uma máquina que perfura sua cabeça
Venha ver o que está acontecendo na estação telégrafo

Ela acorda na estação para troca de trânsito
Peguei o barco expresso em Touquet Paris, praia

Olá para você, estou voltando para te incomodar
Eu explico minha vida problemática para você
Deixa eu me apresentar, sou Véronique, me chamam de mulher tóxica
Estou me sujando há 10 anos, não conheço mais a superfície
Você sabe que não é fácil, eu não tenho casa
Bem na merda que eu vivo
No reto de Paris
Eu acelero e empurro a alavanca
Ele só pensa em ser picado
Me sinto linda nos túneis
Minhas pílulas me dão asas
A morte logo me ligará
Vou ter que me levantar
Esse cheiro, que horror
Sim, estou com medo, que horror

Châtelet

Obrigado por tentar a sorte
Para você a vida termina aí
Você não poderá ir mais longe
O crédito acabou, não há saída
Volte para o telégrafo, tudo isso não importa mais

Composição: Sacha Got & Marlon Magnée