Todos os dias são assim
Quando amanhece quero dormir
Todas as horas são iguais
Nada acontece, nada demais

Os mesmos rostos, as mesmas expressões
Os mesmos gostos, emoções tão poucas

E é assim que toco minha vida
É sempre assim, é sempre assim
E é assim que faço minas coisas
É sempre assim, é sempre assim

Mas um maremoto, uma espaço-nave
A terceira guerra, o próprio Deus
Uma quaretena, uma epidemia
Veias cortadas, um tiro certeiro, a revolução

Composição: Marcelo Daguerre / Walter Daguerre