Un Fatto Ovvio

È inutile che ormai ti ostini a dire no
Negando un fatto ovvio
Tu necessiti di me
Nello stesso modo che anche io di te
Tu lascia che ora sia così
Prendi il sogno che ora è qui
E inizi a crederci
E non andare mai via perchè

Fino a che rimani
Sarà tu il migliore dei miei mali, tu sarai
Di quest'anni avari
L'oro nelle mani, sarò
Lo stesso anche io per te

E basterebbe ammattere
Che comunque quel che c'è
È la prova più evidente
Di un passato sterile
Non concede reppliche
Nel futuro ne al presente, così
Ormai, non tornare indietro mai
Non sacrificare noi, lo sai

Fino a che rimani
Sarà tu il migliore dei miei mali, dei miei mali
Tu sarai
Di quest'anni avari
L'oro nelle mani, è sarò
Lo stesso anche io, lo stesso anche io

Dei miei giorni sani
La cura nelle mani tu sarai
Lo sarò anche io per te

È inutile che ormai
Ti ostini a dire no
Negando un fatto ovvio

Um Fato Óbvio

É inútil que até agora você insista em dizer que não
Negando um fato óbvio
Você precisa de mim
Da mesma forma que eu também de você
Deixe que agora seja assim
Pegue o sonho que agora está aqui
E comece a acreditar
E nunca va embora embora porque

Enquanto você ficar
Será você o melhor dos meus males, você será
Destes anos mesquinhos
O ouro nas mãos, e serei
Também o mesmo para você

E bastava admitir
Que seja como for o que se tem
É a prova mais evidente
Que um passado estéril
Não permite réplicas
Nem ao futuro nem ao presente, assim
Enfim, nunca volte atrás
Não nos sacrifique, você sabe

Enquanto permanece
Será você o melhor dos meus males, dos meus males
Você será
Destes anos mesquinhos
O ouro nas mãos, e serei
Também o mesmo, também o mesmo

De meus dias insanos
A cura nas mãos, você será
Eu também o serei para você

É inútil que até agora
Você insiste em dizer não
Negando um fato óbvio

Composição: Cheope / Daniel Vuletic / Laura Pausini