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Feitiço

Lax'n'Busto

Bojeria

Quan la neu es cansa i es fa tendra,
quans desitjos en aquell moment,
quanta vida, quanta primavera,
jo no puc assaborir-les
no puc canviar de rumb els pensaments.
Si pogues reviure un cop aquest instant,de gran,
quan ja ningú recordi com va ser.
Ho faria sense por i sense innocència
com aquell que va oblidar que parla d´ell.
Viure de nou, al recordar,
el regust d´un temps llunyà
i d´algú que sents, potser teu aprop fugaç.
Que no saps si feia mal, o era un somni sobrenatural
que el destí no et va atorgar.
Aquella veu, aquell desitg, aquella bogeria.
Tu, que et perds, que ja no se per on trobar-te
fes, desfes, i torna per tornar a allunyar-te
omples buits que han posat en banda.
I jo que veig, que lluito però se m´escapa,
sé, que el temps, m´ensenyarà com oblidar-te
però l´espera resulta llarga.
I tu, que et perds, que ja no se com allunyar-me.
Fes i desfes, potser el culpable
vaig ser jo que vaig fer malament,
de forma inconscient, premi sense interès.
Misteri que ara ja no resoldré, em manca fe.
Si pogues reviure un cop aquest instant,
De gran, quan no recordi com va ser,
ho faria sense por i sense innocència
com aquell que va oblidar que parla d´ell.
Viure de nou al recordar,
el regust d´un temps llunyà i
d´algú que sents potser teu aprop, fugaç.
Que no saps si feia mal, o era un somni sobrenatural
que el destí no em va atorgar.
Aquella veu, aquell desitg, aquella bogeria.
I tu, que et perds, que ja no sé com allunyar-te,
fes, i desfes. Potser el culpable vaig ser jo,
que vaig fer malament, de forma inconscient,
premi sense interès,
misteri que ara ja no resuldrem, ens manca fe.

Feitiço

Quando a neve se cansa e fica mole,
quais desejos naquele momento,
quanta vida, quanta primavera,
eu não consigo saboreá-las
não consigo mudar de rumo os pensamentos.
Se eu pudesse reviver uma vez esse instante, quando era grande,
quando ninguém mais lembra como foi.
Faria sem medo e sem inocência
como aquele que esqueceu que fala dele.
Viver de novo, ao recordar,
o gosto de um tempo distante
e de alguém que você sente, talvez seu, perto, fugaz.
Que você não sabe se doía, ou era um sonho sobrenatural
que o destino não te deu.
Aquela voz, aquele desejo, aquela loucura.
Você, que se perde, que já não sei por onde te encontrar,
faz, desfaz, e volta pra se afastar de novo
preenche vazios que deixaram de lado.
E eu que vejo, que luto, mas me escapa,
sei que o tempo me ensinará a te esquecer
mas a espera é longa.
E você, que se perde, que já não sei como me afastar.
Faz e desfaz, talvez o culpado
fui eu que fiz errado,
de forma inconsciente, prêmio sem interesse.
Mistério que agora não vou resolver, me falta fé.
Se eu pudesse reviver uma vez esse instante,
de grande, quando não lembrar como foi,
faria sem medo e sem inocência
como aquele que esqueceu que fala dele.
Viver de novo ao recordar,
o gosto de um tempo distante e
de alguém que você sente, talvez seu, perto, fugaz.
Que você não sabe se doía, ou era um sonho sobrenatural
que o destino não me deu.
Aquela voz, aquele desejo, aquela loucura.
E você, que se perde, que já não sei como me afastar,
faz, e desfaz. Talvez o culpado fui eu,
que fiz errado, de forma inconsciente,
premio sem interesse,
mistério que agora não resolveremos, nos falta fé.

Composição: Laxnbusto