Quando uma estrela cai no escurão da noite
E um violeiro toca suas mágoas
Então o zóio dos bichos vão ficando iluminados
Rebrilham neles estrelas de um sertão enluarado

Quando um amor termina perdido numa esquina
E um violeiro toca sua sina
Então o zóio dos bichos vão ficando entristecidos
Rebrilham nele lembranças dos amores esquecidos

Quando um amor começa, nossa alegria chama
E um violeiro toca em nossa cama
Então o zóio dos bichos, são os olhos de quem ama
Pois a natureza é isso, sem medo, nem dó, nem drama

Tudo é sertão, tudo é paixão se um violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam
Tudo é sertão, tudo é paixão se um violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam

Quando um amor termina perdido numa esquina
E um violeiro toca sua sina
Então o zóio dos bichos vão ficando entristecidos
Rebrilham nele lembranças dos amores esquecidos

Quando um amor começa, nossa alegria chama
E um violeiro toca em nossa cama
Então o zóio dos bichos, são os olhos de quem ama
Pois a natureza é isso, sem medo, nem dó, nem drama

Tudo é sertão, tudo é paixão se um violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam
Tudo é sertão, tudo é paixão se um violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam

Composição: Almir Sater / Renato Teixeira