Pego a viola, numa noite enluarada,
na festa da vaquejada e vamos todos cirandar
nessa ciranda entra velho, entra criança
e a mocinha encabulada ajeita a saia e vem dançar
e todos juntos ao som da minha viola
cantam modas sertanejas, batem palmas sem parar
e todos juntos ao som da minha viola
cantam modas sertanejas, batem palmas sem parar
e fazem: plá, plá, plá, plá, plá, plá
plá, plá, plá, plá, plá, plá

Nessa ciranda não tem rico, não tem pobre,
o doutor e o bóia fria dão as mãos e vêm cantar
até o mendigo, que vive perambulando,
devagar vai se chegando e até se esquece de esmolar
e todos juntos ao som da minha viola
cantam modas sertanejas, batem palmas sem parar
e todos juntos ao som da minha viola
cantam modas sertanejas, batem palmas sem parar
e fazem: plá, plá, plá, plá, plá, plá
plá, plá, plá, plá, plá, plá

E a ciranda vai crescendo noite a fora
nada é importante agora a não ser a alegria
todos se esquecem da tristeza e desavença
a esperança que compensa é que amanhã é um novo dia
e todos juntos ao som da minha viola
cantam modas sertanejas, batem palmas sem parar
e todos juntos ao som da minha viola
cantam modas sertanejas, batem palmas sem parar
e fazem: plá, plá, plá, plá, plá, plá
plá, plá, plá, plá, plá, plá

Composição: Leonardo André