Êita vaqueiro ruim de pista esse vaqueiro
Êita cavalo ruim de gado esse cavalo
Não sei queméo pior dos dois
Toda vez é zero boi
Pois quem cai é o vaqueiro

Quando o boi sai do jiquí
O vaqueiro sai coladinho, mas com frei de mão puxado
E o locutor reclamando, não é pra tanger o boi
É pra derrubar o gado.

E o boi atravessa a linda
E atrás de duas murrinhas, tirando a terra do "dos zói"
Pois ficaram na poeira, e o boi saiu na carreira.
Esse vaqueiro é ruim que dói

Esse vaqueiro é ruim que dói.
Esse vaqueiro é ruim que dói.
Esse cavalo é ruim que dói.
Esses dois são ruim que dói.

Já era demadrugada e o vaqueiro
Com o "bucho" cheio de cachaça
Correndo atrás do boi
Deu um nó e se apregou
E o boi em disparada
E até onde vale o boi, o cavalo foi
E só se via o poeirão
Quando a poeira assentou
Se ouvia o locutor, "foi zero boi"
Valeu o vaqueiro no chão.

E parte pra ultima senha e vai dizendo
Esse boi vou derrubar
Mas o povo sai tangendo
E o cavalo gemendo
Nunca vai acompanhar
E lá da arquibancada, tome vaia
Só escuta um grito só "é ruim que da dó"
Larga disso camarada
Quer brincar de vaquejada
Faça uma pra tu só

Composição: Zezito Doceiro