Pour que Naisse un Bouquet (feat. Alice Duport-Percier)
Le jour viendra où l’on s’efface
D’autres cœurs prendront la place
Le vent porte leur prénom
Sur les ruines de nos chansons
Couleur, silence
Dessin, absence
La vie grandit dans l’ombre
Lorsque nos noms deviennent nombres
Que mon absence serve d’encre pour demain
Quand, de mes mains froides, je peindrai notre fin
Que ton silence serve d’encre pour demain
Quand, de tes mains distantes, tu peindras notre fin
Aux lendemains rêvés
Ceux que j’aime sans les voir briller
Je ne te dis pas
À Dieu, mais à toi
Que de nos rêves brisés
Naissent des bouquets
Pour ceux qui ne cessent de s’aimer
Que ton silence serve d’encre pour demain
Quand, de tes mains distantes, tu peindras notre fin
Ensemble vers demain, les mains vides d’hier
C’est dans nos mains que brille la lumière
Para Que Nasça Um Buquê (part. Alice Duport-Percier)
O dia virá em que desapareceremos
E outros corações tomarão nosso lugar
O vento carrega seus nomes
Sobre as ruínas das nossas canções
Cor, silêncio
Desenho, ausência
A vida cresce na sombra
Quando nossos nomes viram números
Que minha ausência sirva de tinta para o amanhã
Quando, com minhas mãos frias, eu pintar o nosso fim
Que o teu silêncio sirva de tinta para o amanhã
Quando, com tuas mãos distantes, tu pintarás o nosso fim
Aos amanhãs sonhados
Aqueles que amo sem os ver brilhar
Não te digo
Adeus, mas a ti
Que dos nossos sonhos partidos
Nascem buquês
Para aqueles que nunca deixam de se amar
Que o teu silêncio sirva de tinta para o amanhã
Quando, com tuas mãos distantes, tu pintarás o nosso fim
Juntos rumo ao amanhã, com as mãos vazias de ontem
É em nossas mãos que a luz brilha
Composição: Lorien Testard / Alice Duport-Percier