395px

Grão de Sal

Luca Dirisio

Grano di Sale

Arrossisco solo per cambi di luce
Se mi accendi
Gli occhi addosso
Nasci nasci o biondo grano di sale
Tra tempesta e noia mortale
Lentamente mi sto sciogliendo
Dolcemente
Perchè non sento nè cambi nè guai

Non capisco dove sbaglio
Non capisco se la colpa è mia
Perchè in tutto trovo un senso
Anche quando poi un senso non c'è
E mi vergogno per questo di me

Appassisco solo se cambio d'umore
Te ne accorgi cambio colore
E canta e cresci o bianca stella di un gran sud
Desiderio semplice sogno
Lentamente, ti sto sciogliendo
Dolcemente
Perchè non sento nè cambi nè guai

Non capisco dove sbaglio
Non capisco se la colpa è mia
Perchè in tutto trovo un senso
Anche quando poi un senso non c'è
Non sopporto più il silenzio
Ne ho abbastanza di deserti e tè
E di ombra che ho bisogno
Dissetare qualche mio perchè
E mi vergogno

Sotterrate i vostri sogni non lasciateli lì
Se pensate che ritorni se credete di sì

Non capisco dove sbaglio
Non capisco se la colpa è mia
Perchè in tutto trovo un senso
Anche quando poi un senso non c'è
Non sopporto più il silenzio
Ne ho abbastanza di deserti e tè
E di ombra che ho bisogno
Dissetare qualche mio perchè
E mi vergogno per questo di me

Grão de Sal

Arrossisco só por mudanças de luz
Se você me acende
Com os olhos em cima
Nasce, nasce, ó grão de sal loiro
Entre tempestade e tédio mortal
Lentamente estou me derretendo
Docemente
Porque não sinto nem mudanças nem problemas

Não entendo onde erro
Não entendo se a culpa é minha
Porque em tudo encontro um sentido
Mesmo quando não há sentido algum
E me envergonho por isso de mim

Murcho só se mudo de humor
Você percebe, mudo de cor
E canta e cresce, ó estrela branca de um grande sul
Desejo simples, sonho
Lentamente, estou te derretendo
Docemente
Porque não sinto nem mudanças nem problemas

Não entendo onde erro
Não entendo se a culpa é minha
Porque em tudo encontro um sentido
Mesmo quando não há sentido algum
Não aguento mais o silêncio
Já tenho o suficiente de desertos e chá
E da sombra que preciso
Para saciar algumas das minhas perguntas
E me envergonho

Enterrem seus sonhos, não deixem eles aí
Se acham que vão voltar, se acreditam que sim

Não entendo onde erro
Não entendo se a culpa é minha
Porque em tudo encontro um sentido
Mesmo quando não há sentido algum
Não aguento mais o silêncio
Já tenho o suficiente de desertos e chá
E da sombra que preciso
Para saciar algumas das minhas perguntas
E me envergonho por isso de mim

Composição: Luca Dirisio