Donde no se lee
Este mediodía yo te escribiré
una larga carta sin solución
te mando una estrella, tú la brillarás
y donde diga siempre me recordarás
Se que caen las palabras como nieve en un jardín
las flores se ocultan y todo es asi.
Tengo una ilusión sólo sin querer
tal vez la carta regrese contigo aqui
Donde diga punto yo podré empezar
donde diga coma tu me besarás
y cuando te detengas yo te cantaré
una melodía para esperar
Cierra ya tus ojos nena y dime una verdad
jurame qe siempre mi carta leerás.
Hay una oración que no podré escribir
dice mil veces que tus manos yo asi perdí
Es que hay una armonía donde no se lee
donde el papel quedó en blan--co
Donde diga punto yo podré empezar
y donde diga coma tu me besarás
y cuando te detengas yo te cantaré
una melodía para esperar
se que caen las palabras como petalos de un mal...
Oh... Oh...
tengo una ilusión y tengo este dolor
la carta no vuelve contigo aquí
y hay una armonía donde no se lee
donde el papel quedó en blanco.
Onde Não Se Lê
Hoje ao meio-dia eu vou te escrever
uma longa carta sem solução
te mando uma estrela, você vai brilhar
onde disser sempre, você vai lembrar de mim
Sei que as palavras caem como neve em um jardim
as flores se escondem e tudo é assim.
Tenho uma ilusão só sem querer
talvez a carta volte com você aqui
Onde disser ponto eu poderei começar
onde disser vírgula você me beijará
e quando você parar eu vou te cantar
uma melodia pra esperar
Fecha já os olhos, neném, e me diz uma verdade
jura que sempre minha carta você vai ler.
Tem uma oração que não poderei escrever
diz mil vezes que suas mãos eu assim perdi
É que há uma harmonia onde não se lê
donde o papel ficou em branco
Onde disser ponto eu poderei começar
e onde disser vírgula você me beijará
e quando você parar eu vou te cantar
uma melodia pra esperar
Sei que as palavras caem como pétalas de um mal...
Oh... Oh...
tenho uma ilusão e tenho essa dor
a carta não volta com você aqui
E há uma harmonia onde não se lê
donde o papel ficou em branco.
Composição: Luis Alberto Spinetta