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Memórias do Subsolo (Dostoiévski)

Luís Felipe Marques Lima

Como é profundo
O subsolo do meu ser
A verdadeira liberdade
É encontrar algo pra se submeter

Tua maior
Felicidade
É saber a razão
De sua infelicidade

Você se acostumará
Com o que permitir
Somente irá faltar
Aquilo que deixou partir

Viver
Sem esperança
É deixar de viver
Viver
É encontrar
Algo pelo que viver

A dor
É inevitável
Mas sofrer é uma opção
No subsolo de sua alma
Encontrará a razão

A revolta
É o grito de quem não sabe amar
Pode estar sofrendo agora
Mas tudo irá passar

A solidão
É um lugar
Onde pode
Se encontrar

A maior felicidade
É encontrar a raiz
Do que te faz
Infeliz

Feche seus olhos
E busque enxergar
A razão de sua vida
É por quem deseja lutar

Viver
Sem esperança
É deixar de viver
Viver
É encontrar
Algo pelo que viver

A dor
É inevitável
Mas sofrer é uma opção
No subsolo de sua alma
Encontrará a razão

A revolta
É o grito de quem não sabe amar
Pode estar sofrendo agora
Mas tudo irá passar

Não há assunto tão velho
Que não possa ser dito algo de novo sobre ele
O segredo da existência humana
Reside não só em viver
Mas também em saber para que se vive

Composição: Luís Felipe Marques Lima