A frente da tropa caudilha
Na tarde de ar parado
Um baio galopa na coxilha
Um grito levanta o estado
O tinir de espadas se espalha
Lanças buscam a vitória
O baio tombou na batalha
O soldado tombou pela glória
Na Batalha do Barro Vermelho
Sangue gaudério tingiu este chão
Que seja espelho, que seja modelo
Prás lutas que ainda virão
Farrapo, bravura e coragem
Em Rio Pardo mostrou o valor
Ao império ficou a mensagem
Esse povo nasceu vencedor
Comandantes imperiais
Deixaram soldados na luta
Barreto e Neves, desleais
Sua fuga a história escuta
Na Batalha do Barro Vermelho
Sangue gaudério tingiu este chão
Que seja espelho, que seja modelo
Prás lutas que ainda virão
Souza Neto mandou Mendanha
O maestro aprisionado
Fez canção da façanha
Hino do Rio Grande amado
Ainda hoje ecoa no tempo
O Combate de Rio Pardo
O valor deste estado
Segue vivo, sempre lembrado
Na Batalha do Barro Vermelho
Sangue gaudério tingiu este chão
Que seja espelho, que seja modelo
Pras lutas que ainda virão
Composição: Luis H. Rocha