A Intrigante
Luiz Vieira
Tu tentaste com intriga
Organizar uma briga
Revelando o que tu tens
Com mentiras repelentes
Que são próprias das serpentes
Desses antros de onde vens
O que tu tens é despeito
Tens inveja do meu jeito
Eu nunca te dei cartaz
Pois mulheres sem conceito
Desconhecem o que é respeito
São infelizes demais
Fui à porta do teu ninho
Onde tu vendes carinhos
Aos que vão te procurar
E tu numa ânsia louca
Com sede beijou-me a boca
E eu a deixei beijar
Porém lamento o meu ato
Do pecado praticado
Minh’alma chora e reclama
Pois te olhando a cada instante
Eu vejo uma intrigante
Além de uma flor na lama
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