A minha doma é na base do Uiá, há, há!
Deixo que corra a vontade, embalo o corpo pra golpear
Dou-lhe um tirão lá no fundo da invernada
E outro aqui na chegada e, nesse, já faço esbarrar
Dou-lhe um tirão lá no fundo da invernada
E outro aqui na chegada e, nesse, já faço esbarrar

Conto c'o a sorte com minha cadela baia
Que, às vez', a pobre me ajuda e outras vezes me atrapaia'
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, eu mesmo espanto
Depois que eu salto pra arriba, nos arreio', eu me garanto
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, eu mesmo espanto
Depois que eu salto pra arriba, nos arreio', eu me garanto

Depois que eu boto A curva da perna no arreio
Pode frouxar minha cadela Só que rache pelo meio
A minha cadela sai pegando pelas venta'
E eu afirmo na soiteira e abraço nas ferramenta'
A minha cadela sai pegando pelas venta'
E eu afirmo na soiteira e abraço nas ferramenta'

Pra quem não sabe, o meu apelido é polvadeira
E, desde que eu vim da fronteira, dou pau em égua aporreada
Meu professor foi o maragato Antenor
Que mora ali no corredor pra diante da encruzilhada
Meu professor foi o maragato Antenor
Que mora ali no corredor pra diante da encruzilhada

Conto c'o a sorte E com minha cadela baia
Que, às vez', a pobre me ajuda E, outras vezes, me atrapaia'
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, eu mesmo espanto
Depois que eu salto pra arriba, nos arreio', eu me garanto
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, eu mesmo espanto
Depois que eu salto pra arriba, nos arreio', eu me garanto

Depois que eu boto A curva da perna no arreio
Pode frouxar minha cadela Só que rache pelo meio
A minha cadela sai pegando pelas venta'
E eu afirmo na soiteira e abraço nas ferramenta'
A minha cadela sai pegando pelas venta'
E eu afirmo na soiteira e abraço nas ferramenta'

Composição: Mano LIma