395px

Dracmas

Marco Castello

Dracme

Sono io
Fermo immobile in mezzo al passio
Con gli occhi sempre chiusi o sempre spalancati
Per non vedere niente o per cercare
La dignità da calpestare
Che ci fa se mi rivesto uguale a ieri?
Che ci fai tu nuda con le calze dentro ai miei pensieri?
Non farti sgamare
Posto di blocco ci su i vaddia con il cane

Non buttare niente
Non hai niente da giustificare
Se ti ha fatto bene
Nessuno qui si è fatto malе

Vorrei, vorrei, vorrei
Sucaminchia dеgli dei
Vorrei, vorrei, vorrei
Sucaminchia degli dei
Vorrei, vorrei, vorrei
Sucaminchia degli dei
Vorrei, vorrei, vorrei
Sucaminchia degli dei

Sullo scoglio
Un vecchio fa gli addominali
Poi per sbaglio
Si stocca la noce del collo
Non saprai mai quanta voglia avrei di ricordare
Quella storia delle stelle accese in fondo al mare
Se spuntasse adesso il drago
Fossi per mezz'ora un mago
Tra le onde nere riemergono mille lumini
Dracme antichissime con Aretusa e delfini

Sì, ce l'ho con te
Che ti spegni e non ti sblocchi mai
E già che ti circondi di bugie
Questa qui è la mia

(Sì, ce l'ho con te)
Non buttare niente
Non hai niente da giustificare
(Che ti spegni e non ti sblocchi mai)
Se ti ha fatto bene
Nessuno qui si è fatto male
(E già che ti circondi di bugie)
Non buttare niente
Non hai niente da giustificare

(Vorrei, vorrei, vorrei)
(Sucaminchia degli dei)
(Questa qui è la mia)
Se ti ha fatto bene
Nessuno qui si è fatto male
(Vorrei, vorrei, vorrei)
(Sucaminchia degli dei)

Dracmas

Sou eu
Parado imóvel em meio ao sofrimento
Com os olhos sempre fechados ou sempre arregalados
Para não ver nada ou para procurar
A dignidade para pisar
Que importa se eu me visto igual a ontem?
O que você faz nua com as meias dentro dos meus pensamentos?
Não se deixe flagrar
Blitz policial com os guardas e o cachorro

Não jogue nada fora
Você não tem nada para justificar
Se te fez bem
Ninguém aqui se machucou

Queria, queria, queria
Chupa-pênis dos deuses
Queria, queria, queria
Chupa-pênis dos deuses
Queria, queria, queria
Chupa-pênis dos deuses
Queria, queria, queria
Chupa-pênis dos deuses

Na rocha
Um velho faz abdominais
Aí por engano
Ele desloca a maçã do pescoço
Você nunca saberá quanta vontade eu teria de lembrar
Aquela história das estrelas acesas no fundo do mar
Se o dragão aparecesse agora
Fosse um mago por meia hora
Entre as ondas negras, reemergem mil luzes
Dracmas antiquíssimas com Aretusa e golfinhos

Sim, estou bravo com você
Que se apaga e nunca se desbloqueia
E já que você se cerca de mentiras
Esta aqui é a minha

(Sim, estou bravo com você)
Não jogue nada fora
Você não tem nada para justificar
(Que se apaga e nunca se desbloqueia)
Se te fez bem
Ninguém aqui se machucou
(E já que você se cerca de mentiras)
Não jogue nada fora
Você não tem nada para justificar

(Queria, queria, queria)
(Chupa-pênis dos deuses)
(Esta aqui é a minha)
Se te fez bem
Ninguém aqui se machucou
(Queria, queria, queria)
(Chupa-pênis dos deuses)

Composição: Marco Castello