Polifemo

Polifemo

Polifemo

Juro, não coloquei cianetoGiuro, non ci ho versato il cianuro
Nos medalhões com molhoNei medaglioni col sugo
Devo ter errado em lidar com os humoresMi sarò sbagliato a gestire gli umori
Quer dizer, os odoresCioè, gli odori
Venha para fora que já somos muitosVieni fuori che siamo già pure troppi
Você se debate com o saca-rolhasTi dimeni col cavatappi
Mas a rolha cede e esfarela lá embaixoMa il sughero cede e si sgretola giù
Céu escuro, enquanto mijava num muroCielo scuro, mentre pisciava su un muro
Um cego me previu o futuroUn cieco mi ha predetto il futuro
E me disse: Ame aquilo te torna inseguroE mi ha detto: Ama ciò che ti rende insicuro
Tento pensar um pouco menosProvo a pensare un po' meno
Não tenho nada a ver com isso aquiNon c'entro un cazzo qui
E num piscar de olhos estou em cativeiroE in un battibaleno sono in cattività

Giorgione de jejum, bonança em NetunoGiorgione a digiuno, bonaccia su Nettuno
Como um isqueiro de todos e de ninguémCome un accendino di tutti e di nessuno
Agosto na cidade para uso e consumoAgosto in città ad uso e consumo
Vergonha, que obscenidadeVergogna, che oscenità
Dizem palavrões no ar na Rai 1Dicono parolacce in onda a Rai 1

Estou te zoandoTi prendo in giro
De quem roubei essa rodada?A chi ho rubato 'sto giro?
Se me pegarem, eu me retiroSe mi sgamano, mi ritiro
Talvez eu jogue como citação, desatençãoMagari la gioco comе citazione, disattenzione
A ovação de tudo que desprezoL'ovazionе di tutto ciò che disprezzo
Me curvo, mas não me quebroMi piego ma non mi spezzo
Tenho pão no forno, mas está todo queimadoC'ho il pane nel forno ma è tutto bruciato
Tontura entre um bocejo e um suspiroCapogiro fra uno sbadiglio e un sospiro
Um caracol nada dentro do papiroUn succi nuota dentro al papiro
Cobrimos a praia para fazer um belo balneárioCopriamo la spiaggia per farci un bel lido
Estou acelerando, o freio quebraSto sfrecciando, si rompe il freno
Minha tia pergunta quando vou a SanremoLa zia mi chiede quando vado a Sanremo
Respondo: Quem sabeRispondo: Chissà

Giorgione de jejum, bonança em NetunoGiorgione a digiuno, bonaccia su Nettuno
Grita Polifemo transpassado por NinguémGrida Polifemo trafitto da Nessuno
A toxicidade borrifa o perfumeLa tossicità si spruzza il profumo
O tédio que te fará sonhar com o acidente na Fórmula 1La noia che ti farà sognare l'incidente in Formula 1

Giorgione de jejum, bonança em NetunoGiorgione a digiuno, bonaccia su Nettuno
Grita Polifemo transpassado por NinguémGrida Polifemo trafitto da Nessuno
Agosto na cidade para uso e consumoAgosto in città ad uso e consumo
Vergonha, que obscenidadeVergogna, che oscenità
Dizem palavrões no ar na Rai 1Dicono parolacce in onda a Rai 1