Salvador Não Inerte / Guerrilheiros da Jamaica / Alfabeto do Negão
Margareth Menezes
Olodum, negro elite
É negritude
Deslumbrante por ter magnitude
E leva no canto toda a massa
Que vem para a praça se agitar
Salvador se mostrou mais alerta
Com o Bloco Olodum a cantar
Lê lê ô
Lê lê lê ô
Lê lê lê ô
Ê baêa
Ê baêa
Aganjú, alujá, muito axé
Canta o povo de origem nagô
O seu corpo não fica mais inerte
Que o Bloco Olodum já pintou
Lê lê lê ô
Lê lê lê ô
Ê baêa
Ê baêa
Aganjú, alujá, muito axé
Canta o povo de origem nagô
O seu corpo não fica mais inerte
Que o Bloco Olodum já pintou
*****************************
Mama, mama, África
Mama, mama, África
Mama, mama, África, ié, ié
Rumpilé rompeu tambo, ô, ô
Jazz e Blues canções nagô
Ijexá
Quem ouviu não vacilou
Se tocou
Africanizado está, á, á, á
E a galera na beira do mar
Muzenza, ó, ó, ó
Guerrilheiros, ó, ó, ó, ó, ó
Mama, mama, África
Mama, mama, África
Mama, mama, África, ié, ié
Bob Marley semeou, ó, ó, ó
E o reggae se espalhou
Muzenza
Difundiu em Salvador
Se tocou
Jamaicado está, á, á, á
E a galera na beira do mar
Muzenza, ó, ó, ó
Guerrilheiros, ó, ó, ó, ó, ó
*****************************
A, E, I, O, U
Sou do Curuzu
B, C, D, F, G
Sou negão do Ilê
Cadê a galera na palma da mão
Cadê a Bahia na palma da mão
Cadê a galera na palma da mão
Cantando o alfabeto do negão
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