Quando tempo e distância se aplicam
Em ciência que o amor não tolera,
Um país passa a ser um planeta
E uma hora, uma era de espera...

Ando fazendo tudo ao avesso,
Meus compromissos, esqueço,
Pulando as horas,
Trocando as bolas,
Derrubando os objetos,
Pregando os olhos no teto,
Em noites de insônia,
Mordendo a fronha,
Engano a fome
No ar, escrevo teu nome,
Chamo teu nome, oro,
Choro, ao ouvir certos boleros,
É Nana,
Que profana-me com leros,
Quero sorrir novamente
Senão,
Mais doente fica o coração

Tanta saudade não é normal,
Ando apaixonadamente mal, mal
Tanta saudade não é normal,
Ando apaixonadamente mal...

Composição: Maria Lidia