Saltan Chispas

Saltan chispas, mis dedos contra el papel
Lo confieso, no puedo disimular
Cuando parpadea el brillo en mis ojos
Y si arquea las cejas que empapan con fuerza

El sudor, que recorre sin perder
Ni un segundo, cada esquina de mi piel
Lo confieso, no me aguanto en soledad
Necesito que me rocen los demás

Duele dentro, me perdí y no me encuentro
En esta ciudad que me parece tan inmensa
Y yo me siento tan pequeña
Y me enfado, me enrabieto, me cabreo
Pierdo cierta compostura
Quiero todo siempre aquí y ahora
Y no se ni por donde empezar

Que se huele el miedo
Que come por dentro todas las ilusiones que tengo
Que salgan arrugas en las comisuras de tanto reír
Que vuelvan a verme buenas vibraciones
Que repitan que todo ira bien
Que me eches de menos
Que en la vida me quiera bien

Saltan chispas demasiado que observar
Lo confieso, no puedo disimular
Quiero mantener la mirada que cruza
Y pensar que puede haber detrás de los rostros
Que se van sin parar a imaginar
De donde vienen los quejidos del penar
Reconozco que ya ni me conozco
Busco el fondo
Indeciso, oscuro y hondo

Duele dentro, tengo frió
Y no caliento ni los dedos de mis pies
Ni la lengua ni mis labios
Ni las huellas de mis manos
E insisto y resisto no desisto
Quedan toallas prefijadas
Saco pecho y clave los dientes
El sendero ya comenzó

Que se huele el miedo
Que come por dentro todas las ilusiones que tengo
Que salgan arrugas en las comisuras de tanto reír (ja ja)
Que vuelvan a verme buenas vibraciones
Que repitan que todo ira bien
Que me eches de menos
Que en la vida me quiera bien

Ya me obligo yo a usar mis dedos
En los versos que te escribo
Pa' que ignore los teclados
Que me acercan a tu voz

Que se huele el miedo
Que come por dentro todas las ilusiones que tengo
Que salgan arrugas en las comisuras de tanto reír
Que vuelvan a verme buenas vibraciones
Que repitan que todo ira bien
Que me eches de menos
Que en la vida nos quiera bien

Saltan chispas
Saltan chispas
Saltan chispas
Saltan chispas

Salto Faíscas

Faíscas voam, meus dedos contra o papel
Eu confesso, não posso esconder
Quando o brilho nos meus olhos pisca
E se você arquear as sobrancelhas que encharcam com força

O suor que corre sem perder
Nem um segundo, cada canto da minha pele
Confesso que não suporto ficar sozinho
Eu preciso que outros me toquem

Dói por dentro, me perdi e não consigo me encontrar
Nesta cidade que me parece tão imensa
E eu me sinto tão pequeno
E eu fico com raiva, eu fico com raiva, eu fico puto
eu perco um pouco de compostura
Eu quero tudo sempre aqui e agora
E eu nem sei por onde começar

que o medo cheira
Que come dentro de todas as ilusões que tenho
Deixe as rugas aparecerem nos cantos de tanto rir
Deixe-os me ver novamente boas vibrações
Deixe-os repetir que tudo vai ficar bem
que você sente minha falta
Que na vida ele me quer bem

Faíscas voam demais para assistir
Eu confesso, não posso esconder
Eu quero manter o olhar que cruza
E pensar que pode haver por trás dos rostos
Que vão sem parar para imaginar
De onde vêm os gemidos de tristeza?
Eu admito que eu nem me conheço mais
estou procurando o fundo
Indeciso, escuro e profundo

Dói por dentro, estou com frio
E eu nem aqueço meus dedos
Nem a língua nem meus lábios
Nem mesmo as impressões das minhas mãos
E eu insisto e resisto, não desisto
Existem toalhas pré-definidas
Eu estico meu peito e afundo meus dentes
O caminho já começou

que o medo cheira
Que come dentro de todas as ilusões que tenho
Deixe as rugas aparecerem nos cantos de tanto rir (ha ha)
Deixe-os me ver novamente boas vibrações
Deixe-os repetir que tudo vai ficar bem
que você sente minha falta
Que na vida ele me quer bem

Eu já me obrigo a usar meus dedos
Nos versos que te escrevo
Pa' para ignorar os teclados
que me aproxima da sua voz

que o medo cheira
Que come dentro de todas as ilusões que tenho
Deixe as rugas aparecerem nos cantos de tanto rir
Deixe-os me ver novamente boas vibrações
Deixe-os repetir que tudo vai ficar bem
que você sente minha falta
Que na vida ele nos quer bem

faíscas voam
faíscas voam
faíscas voam
faíscas voam

Composição: María Rozálen