Senhor, motorista de praça
Meu velho amigo
Agora também vou fazer minha media contigo
A sua vida, corre perigo constante
E não te dão colher
Por isso as vezes na rua
Tu me deixas a pé

Não, não avance o sinal
Nem ande na contra mão
Quem dorme no volante
Acorda no céu
Todo cuidado é pouco
Nesse transito louco

Quando preciso de um taxi
Faço um sinal
Olhas para o outro lado, aí é que a vaca vira boi
Fico muito invocado
Mas no fundo eu te dou razão, sei que não fazes por mal
A cara da gente não diz, quem é o marginal
A cara da gente não diz quem é o marginal

Composição: