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Blues de Hamburgo

Memphis La Blusera

Blues de Hamburgo

Desperté al borde del camino
Enfermo, cansado y consumido
Y deseé que un viejo blues perdido
Retornase.
Quiero explicarme tantas cosas
A mí mismo
No quiero morir.
Quiero continuar
Para poder llegar
A Hamburgo.
Llegué,
Me encontré en una avenida
Se apagaban, se encendían
Carteles de publicidad
Mi pulso se aceleró
Y mis nervios estallaron.
No me pidas
Que te explique nada
A mí nunca nadie
Me explicó nada, nada.
Hoy vuelvo a partir
Mi alma ¿dónde está?
¿quién me la robó?
Hay veces
Que me siento tan alto
Que no puedo caer
Soy invulnerable.
La muerte
No me conmueve
Pero si alguna vez
El piso se mueve
No me pidas
Que te explique nada
A mí nunca nadie
Me explicó nada
No me pidas
Que te explique nada, nada.
Hoy vuelvo a partir.
Mi alma ¿dónde está?
¿quién me la robó?
Hoy vuelvo a partir.
Mi alma ¿dónde está?
¿quién me la robó?
Blues, blues, blues
De Hamburgo
Blues, blues
De Hamburgo.

Blues de Hamburgo

Despertei à beira do caminho
Doente, cansado e consumido
E desejei que um velho blues perdido
Voltasse.
Quero me explicar tantas coisas
Para mim mesmo
Não quero morrer.
Quero continuar
Pra poder chegar
A Hamburgo.
Cheguei,
Me encontrei em uma avenida
As luzes se apagavam, se acendiam
Anúncios de publicidade
Meu pulso acelerou
E meus nervos estouraram.
Não me peça
Pra te explicar nada
Nunca ninguém
Me explicou nada, nada.
Hoje volto a partir
Minha alma, onde está?
Quem a roubou de mim?
Tem vezes
Que me sinto tão alto
Que não consigo cair
Sou invulnerável.
A morte
Não me comove
Mas se algum dia
O chão se mexer
Não me peça
Pra te explicar nada
Nunca ninguém
Me explicou nada
Não me peça
Pra te explicar nada, nada.
Hoje volto a partir.
Minha alma, onde está?
Quem a roubou de mim?
Hoje volto a partir.
Minha alma, onde está?
Quem a roubou de mim?
Blues, blues, blues
De Hamburgo
Blues, blues
De Hamburgo.

Composição: Adrian Otero