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Jangadeiro (part. Milo j)

Mercedes Sosa

Jangadero (part. Milo j)

(Tanto tiempo de tu-tu tío, ¿no?)
(Cuánto tiempo lo conocí yo, eh) (río abajo voy llevando la jangada)
(Sí, sí, sí, sí, entramo' en Jangadero, ¿no?) (Río abajo, por el Alto Paraná)
(Jangadero, jangadero)
(Claro, tiene que salir en la primera, ¿eh?)

Río abajo, voy llevando la jangada
Río abajo, por el Alto Paraná
Es el peso de la sombra derrumbada
Que, buscando el horizonte, bajará

Río abajo, río abajo, río abajo
A flor de agua, voy sangrando esta canción
En el sueño de la vida y el trabajo
Se me vuelve camalote el corazón

Jangadero, jangadero

Mi destino sobre el río es derivar
Desde el fondo del obraje maderero
Con el anhelo del agua que se va
Desde el fondo del obraje maderero
Con el anhelo del agua que se va

Padre río, tus escamas de oro vivo
Son la fiebre que me lleva más allá
Voy detrás de tu horizonte fugitivo
Y la sangre, con el agua, se me va

Banda, banda, Sol y Luna, cielo y agua
Espejismo que no acaba de pasar
Piel de barro, fabulosa lampalagua
Me devora la pasión de navegar

Jangadero, jangadero
Jangadero, jangadero

Mi destino sobre el río es derivar (jangadero)
Desde el fondo del obraje maderero
Con el anhelo del agua que se va
Desde el fondo del obraje maderero
Con el anhelo del agua
Que se va

(La sacamos en una, eh)
(Salió en una, eh, jajajaja)
(Qué hermoso) (muchas gracias)
(Qué hermoso, no, no, hermoso, hermoso)

(Qué hermoso)

Te veo, te sueño y te extraño

Jangadeiro (part. Milo j)

(Faz tanto tempo isso do se-seu tio, né?)
(Quanto tempo tem que conheci ele, hein?) (rio abaixo, vou levando a jangada)
(Sim, sim, sim, sim, entramos em Jangadero, né?) (Rio abaixo, pelo Alto Paraná)
(Jangadeiro, jangadeiro)
(Claro, tem que sair de primeira, hein?)

Rio abaixo, vou levando a jangada
Rio abaixo, pelo Alto Paraná
É o peso da sombra que desmoronou
Que vai descendo em busca do horizonte

Rio abaixo, rio abaixo, rio abaixo
Na flor da água, vou derramando essa canção
No sonho da vida e do trabalho
Meu coração vira um camalote

Jangadeiro, jangadeiro

Meu destino é derivar sobre o rio
Desde o fundo da fábrica madeireira
Com o mesmo anseio da água que vai embora
Desde o fundo da fábrica madeireira
Com o mesmo anseio da água que vai embora

Pai rio, suas escamas de ouro vivo
São a febre que me leva mais além
Vou atrás do seu horizonte fugitivo
E a água leva meu sangue embora

Margem a margem, Sol e Lua, céu e água
Miragem que não para de acontecer
Pele de barro, fabulosa lampalágua
Devora minha paixão de navegar

Jangadeiro, jangadeiro
Jangadeiro, jangadeiro

Meu destino é derivar sobre o rio
Desde o fundo da fábrica madeireira
Com o mesmo anseio da água que vai embora
Desde o fundo da fábrica madeireira
Com o mesmo anseio da água
Que vai embora

(A gente conseguiu de primeira, hein?)
(Saiu de primeira, hein, hahahaha)
(Que lindo) (muito obrigada)
(Que lindo, não, não, lindo, lindo)

(Que lindo)

(Vejo você, sonho com você e sinto falta de você)

Composição: Jaime Davalos