La Pomeña

Eulogia Tapia en La Poma
Al aire da su ternura
Si pasa sobre la arena
Y va pisando la Luna
Si pasa sobre la arena
Y va pisando la Luna

El trigo que va cortando
Madura por su cintura
Mirando flores de alfalfa
Sus ojos negros se azulan
Mirando flores de alfalfa
Sus ojos negros se azulan

El sauce de tu casa
Te está llorando
Porque te roban, Eulogia
Carnavaleando
Porque te roban, Eulogia
Carnavaleando

La cara se le enharina
La sombra se le enarena
Cantando y desencantando
Se le entreveran las penas
Cantando y desencantando
Se le entreveran las penas

Viene en un caballo blanco
La caja, en sus manos, tiembla
Y cuando se hunde en la noche
Es una dalia morena
Y cuando se hunde en la noche
Es una dalia morena

El sauce de tu casa
Te está llorando
Porque te roban, Eulogia
Carnavaleando
Porque te roban, Eulogia
Carnavaleando

A Pomena

Eulogia Tapia em La Poma
Entregava sua ternura ao vento
Se passa sobre a areia
E vai pisando na Lua
Se passa sobre a areia
E vai pisando na Lua

O trigo que ela corta
Amadurece à altura de sua cintura
Olhando pras flores de alfafa
Seus olhos negros se tornam azuis
Olhando pras flores de alfafa
Seus olhos negros se tornam azuis

O salgueiro chorão da sua casa
Está chorando por você
Porque te roubam, Eulogia
Carnavalizando
Porque te roubam, Eulogia
Carnavalizando

O rosto dela se enfarinha
A sombra se enche de areia
Cantando e desencantando
As tristezas se entrelaçam
Cantando e desencantando
As tristezas se entrelaçam

Ela vem em um cavalo branco
A caixa treme em suas mãos
E quando se afunda na noite
É uma dália morena
E quando se afunda na noite
É uma dália morena

O salgueiro chorão da sua casa
Está chorando por você
Porque te roubam, Eulogia
Carnavalizando
Porque te roubam, Eulogia
Carnavalizando

Composição: Manuel J. Castilla / Cucchi Leguizamón