Ay! Soledad
Ay! Soledad te encuentro en los papeles
que nunca he de ordenar
y en los recuerdos de la gente que solo vi pasar
y cuando vuelvo la mirada estoy tan lejos ya.
Ay! Soledad que escupes en mi notas
la fiebre de partir
y en el espejo pintas mapas que no se resistir
sera que ya no tiene cura mi forma de vivir.
Ay! Soledad sigues aqui
no te has cansado de saquear mi inspiracion
yo aun estoy en el lugar donde la inercia me arrojo
y hare de nuevo las maletas en otra direccion.
Ay! Soledad tengo un reloj anesteciado
y una guitarra de kilometros contados
sera que somos y no lo quiero aceptar
tal para cual.
Ay! Soledad no claves mas tu dentadura
en mi mirada que ya no veo la luna
sera que somos y no lo quiero aceptar
tal para cual, tal para cual...
Ay! Soledad en la primera fila
te vuelto a ver llorar y estas de nuevo en esa silla
que nadie ha de ocupar
Salud! por otra despedida y una nueva ciudad
y una nueva ciudad...
Ay! Soledad tengo un reloj anesteciado
y una guitarra de kilometros contados
sera que somos y no lo quiero aceptar
tal para cual.
Ay! Soledad no claves mas tu dentadura
en mi mirada que ya no veo la luna
sera que somos y no lo quiero aceptar
tal para cual, tal para cual...
oh! tal para cual...
Ai! Solidão
Ai! Solidão, te encontro nos papéis
que nunca vou arrumar
E nas lembranças da galera que só vi passar
E quando olho pra trás, já tô tão longe já.
Ai! Solidão, que cospe nas minhas notas
A febre de partir
E no espelho pinta mapas que não consigo resistir
Será que já não tem cura meu jeito de viver?
Ai! Solidão, você ainda tá aqui
Não se cansou de saquear minha inspiração
Eu ainda tô no lugar onde a inércia me jogou
E vou fazer as malas de novo em outra direção.
Ai! Solidão, tenho um relógio anestesiado
E uma guitarra com quilômetros contados
Será que somos e não quero aceitar
Tal para qual.
Ai! Solidão, não crava mais sua dentadura
No meu olhar que já não vejo a lua
Será que somos e não quero aceitar
Tal para qual, tal para qual...
Ai! Solidão, na primeira fila
Te vejo chorar de novo e você tá de volta naquela cadeira
Que ninguém vai ocupar
Saúde! Por mais uma despedida e uma nova cidade
E uma nova cidade...
Ai! Solidão, tenho um relógio anestesiado
E uma guitarra com quilômetros contados
Será que somos e não quero aceitar
Tal para qual.
Ai! Solidão, não crava mais sua dentadura
No meu olhar que já não vejo a lua
Será que somos e não quero aceitar
Tal para qual, tal para qual...
Oh! tal para qual...