Lezárt Szemek
Lezárt szemek mögött vaksötét
Hideg ajkakon halott beszéd
Mikor a tegnap a holnapba lép
Csendet álmodok néha még
Csendet álmodok néha még
Reszket a test a pupilla tág
Mély a seb a húsba vág
Mikor a tegnap a holnapba lép
Csendet álmodok néha még
Csendet álmodok néha még
Halált sírnak a felhők
Alvad a vér
Halált sírnak a felhők
Nem jön a hajnal alvad a vér
Föld-sebben alvadt vérfolyó
Jégarcú szél viharhozó
Mikor a tegnap a holnapba lép
Csendet álmodok néha még
Csendet álmodok néha még
Halált sírnak a felhők
Alvad a vér
Halált sírnak a felhők
Nem jön a hajnal alvad a vér
Olhos Fechados
Atrás de olhos fechados, escuridão total
Nos lábios frios, palavras de quem já foi
Quando o ontem se encontra com o amanhã
Eu ainda sonho com o silêncio, às vezes
Eu ainda sonho com o silêncio, às vezes
O corpo treme, a pupila dilata
A ferida é profunda, corta a carne
Quando o ontem se encontra com o amanhã
Eu ainda sonho com o silêncio, às vezes
Eu ainda sonho com o silêncio, às vezes
As nuvens choram a morte
O sangue coagula
As nuvens choram a morte
A aurora não vem, o sangue coagula
No solo, um rio de sangue seco
O vento de rosto de gelo traz a tempestade
Quando o ontem se encontra com o amanhã
Eu ainda sonho com o silêncio, às vezes
Eu ainda sonho com o silêncio, às vezes
As nuvens choram a morte
O sangue coagula
As nuvens choram a morte
A aurora não vem, o sangue coagula