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Balada dos Desprivilegiados

Molnár Ferenc Caramel

Felszarvazottak Balladája

Nem voltam mg hsz, midőn egy knnyű jszakn,
Egy Fradi győzelem s t konyak utn,
A lpcsőhz aljban,
Enym lett a lny!

Reggel gy reztem, vgre frfi lettem.
Mondtam az csmnek, milyen nagyot tettem.
nneplőruhban,
A kocsmba siettem!

Refr: Ott volt a posts, a rendőr, a villanyszerelő,
A szomszd, a gzos, s a djbeszedő.
A handl, a szds s a kpkereskedő,
A hzmester, a fia s a kmnyseprő.

Pr ht mlva Margit ltni akart ismt,
Nem nylhattam hozz, becsukta a szemt.
Terhes maradt tőlem, mondta,
Krjem meg a kezt!

Nemsokra eljtt az eskvő napja,
n lltam legell, a hajam lenyalva.
Bergtam j hamar,
Csak legyek mr tl rajta!

Refr: Ott volt a posts, a rendőr, a villanyszerelő,
A szomszd, a gzos, s a djbeszedő.
A handl, a szds s a kpkereskedő,
A hzmester, a fia s a kmnyseprő.

Hozzjuk kltztnk a moskonyhba,
De kt helyen melztam, kell pnz a laksra.
Holnap itt a gyerek,
Nem jut idő msra!

Eljtt a februr s fiam szletett.
Nyitva llt az ajt, brki bejhetett.
Lelhetett kznk,
Ihatott ehetett!

Refr.: Ott volt a posts, a rendőr, a villanyszerelő,
A szomszd, a gzos, s a djbeszedő.
A handl, a szds s a kpkereskedő,
A hzmester, a fia s a kmnyseprő.
A posts, a rendőr, a villanyszerelő,
A szomszd, a gzos, s a djbeszedő.
A handl, a szds s a kpkereskedő,
A hzmester, a fia s a mindenki!

Balada dos Desprivilegiados

Não era eu, mas sim, quando numa noite leve,
Uma vitória do Fradi e um conhaque depois,
Na parte de baixo da escada,
Eu me tornei o cara!

De manhã eu senti, finalmente me tornei homem.
Falei pra galera, como eu arrasei.
Vestido de festa,
Corri pro bar!

Refrão: Estava lá o carteiro, o policial, o eletricista,
O vizinho, o bêbado, e o falador.
O mecânico, o pedreiro e o comerciante,
O dono da casa, o filho e o varredor.

Mas três dias depois, a Margit queria me ver de novo,
Não pude chegar perto, ela fechou os olhos.
Ela ficou grávida de mim, disse,
"Peça a mão!"

Logo chegou o dia do casamento,
Eu estava na frente, cabelo lambido.
Fui rápido,
Só queria passar por isso!

Refrão: Estava lá o carteiro, o policial, o eletricista,
O vizinho, o bêbado, e o falador.
O mecânico, o pedreiro e o comerciante,
O dono da casa, o filho e o varredor.

Trouxemos a criança pra cozinha,
Mas em dois lugares eu percebi, preciso de grana pra casa.
Amanhã chega a criança,
Não vai sobrar tempo pra mais nada!

Chegou fevereiro e meu filho nasceu.
A porta estava aberta, qualquer um podia entrar.
Podia ficar com a gente,
Podia beber e comer!

Refrão: Estava lá o carteiro, o policial, o eletricista,
O vizinho, o bêbado, e o falador.
O mecânico, o pedreiro e o comerciante,
O dono da casa, o filho e todo mundo!
O carteiro, o policial, o eletricista,
O vizinho, o bêbado, e o falador.
O mecânico, o pedreiro e o comerciante,
O dono da casa, o filho e todo mundo!

Composição: László Földes / Poka Egon