Do metrô de Vicente de Carvalho
Passarela do mesmo baralho
Vi ases envelhecidos
De reis já empobrecidos
Senhora Aparecida
O que será daquele trem?

Que segue o trecho sentido Pavuna
Benefício administrativo
Descanso pro coletivo
Passagem por Inhaúma
Caminho do juramento
Momento é Irajá

E lá que o baralho se cortou
Com água mais ardente sem metrô
Surgiram novos cantores
Poetas, compositores, alunos
Professores de bar de criação
Que esplendor

As cartas de menor valor
Tornaram-se valetes
Com damas de respeito
Companheiras e tietes
Motivo pra que toda redondeza
Se alertasse e jogasse os seus
Coringas sobre a mesa

Do metrô de Vicente de Carvalho
Passarela do mesmo baralho
Vi ases envelhecidos
De reis já empobrecidos
Senhora Aparecida
O que será daquele trem?

Que segue o trecho sentido Pavuna
Benefício administrativo
Descanso pro coletivo
Passagem por Inhaúma
Caminho do juramento
Momento é Irajá

E é lá que o baralho se cortou
Com água mais ardente sem metrô
Surgiram novos cantores
Poetas, compositores, alunos
Professores de bar de criação
Que esplendor

As cartas de menor valor
Tornaram-se valetes
Com damas de respeito
Companheiras e tietes
Motivo pra que toda redondeza
Se alertasse e jogasse seus
Coringas sobre a mesa

E eu mais um no meio desse carnaval
Tentando ser original
Revelo minha poesia pra você
E transmitir seu parecer
De cada naipe extraio uma emoção
Brincando com a inspiração
E levo a minha vida de compositor
Jogando cartas no metrô

Laialalaiala laia
Laia la laia

No metrô de Vicente de Carvalho

Composição: Moyséis Marques