395px

Alcandro, eu confesso

Wolfgang Amadeus Mozart

Alcandro, lo confesso

Alcandro, lo confesso
Stupisco di me stesso. II volto, il ciglio
La voce di costui nel cor mi desta
Un palpito improvviso
Che le risente in ogni fibra il sangue
Fra tutti i miei pensieri
La cagion ne ricerco, e non la trovo
Che sarà, giusti Dei, questo ch'io provo?

Non so d'onde viene
Quel tenero affetto
Quel moto che ignoto
Mi nasce nel petto
Quel gel, che le vene
Scorrendo mi va

Nel seno destarmi
Sì fieri contrasti
Non parmi che basti
La sola pietà

Alcandro, eu confesso

Alcandro, eu confesso
Me surpreendo comigo mesmo. O olhar, a sobrancelha
A voz desse cara no meu coração me desperta
Um palpitar repentino
Que ressoa em cada fibra do meu sangue
Entre todos os meus pensamentos
Busco a razão e não a encontro
O que será, justos Deuses, isso que eu sinto?

Não sei de onde vem
Esse afeto tão terno
Esse impulso que desconheço
Surge no meu peito
Esse gelo, que nas veias
Vai correndo em mim

No peito me desperta
Tais conflitos ferozes
Não parece que basta
Apenas a compaixão

Composição: Mozart